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violência

Acusado de matar esposa grávida em Americana é condenado a 11 anos de prisão

Réu aguarda recurso da defesa em liberdade; advogada alega que ele não foi responsável pela morte da vítima

Por Cristiani Azanha

28 de março de 2024, às 07h41

Um homem que matou a esposa grávida de seis meses foi condenado a 11 anos de prisão. O julgamento aconteceu no último dia 20, no Fórum de Americana.

O réu, Cleiton Barbosa da Silva de Oliveira, 27, foi considerado culpado pelo feminicídio da esposa Mônica Vieira Oliveira Silva, 27, que estava grávida de 6 meses. O feto também não resistiu.

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A vítima foi assassinada dentro da própria residência, no Jardim Mirandola, em Americana, em 22 de julho de 2022.

A sentença da juiza da Vara do Júri Roberta Virginio dos Santos foi publicada no último dia 20. A magistrada decidiu que o réu poderá aguardar o recurso em liberdade.

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Os jurados confirmaram a autoria de Cleiton no feminicídio e reconheceram o privilégio, quando a pena é  reduzida devido à circunstâncias específicas, como fortes emoções ou provocação da vítima.

Ele também foi responsabilizado pelo crime de aborto sem consentimento da gestante.

A advogada Cleidiane Cristina Segal, que representa o réu, disse que já entrou com o recurso no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

“A condenação foi contrária a prova dos autos e houve nulidade processual”, argumenta a defensora. O MP (Ministério Público) não apresentou recurso contra a fixação da pena.

Durante o inquérito policial, o delegado Thiago Lopes Leite chegou a considerar a possibilidade de suicídio, mas considerou um ferimento no antebraço incompatível com a versão informada pelo suspeito na época.

Quando os PMs entraram no quarto localizaram a vítima “desfalecida”. Constataram ainda que ela tinha um ferimento aparente no peito com cerca de dois centímetros.

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