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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Cultura

Vanessa Giácomo se vê no ar como a experiente Marta, de ‘O Jogo que Mudou a História’, e a genuína Zuca, de ‘Cabocla’

Na série do Globoplay, a atriz de 41 anos dá vida a uma mulher com mais idade e experiência de vida que sua intérprete

Por MÁRCIO MAIO - TV PRESS

03 de outubro de 2024, às 09h08

Além da série do Globoplay, Vanessa também pode ser vista, desde o dia 26 de agosto, nas tardes da Globo, em Cabocla - Foto: Divulgação

Interpretar tipos que fujam completamente da própria realidade costuma ser um dos principais desejos de atores. Nesse sentido, “O Jogo que Mudou a História” parece perfeito para Vanessa Giácomo. Na série do Globoplay, a atriz de 41 anos dá vida à dedicada Marta, uma mulher com mais idade e experiência de vida que sua intérprete. Na história, ela interpreta uma matriarca que tem dois filhos e até neto. “Ela sai completamente da minha área de conforto. Não tem a minha idade e eu não tenho a vivência dela. Marta me coloca em um lugar que, como artista, acho muito interessante”, valoriza a volta-redondense.

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“O Jogo que Mudou a História” é ambientado no Rio de Janeiro. O texto é inspirado em facções reais e, em dez episódios, mergulha nos anos 1970 e 1980 para explorar como tudo começou. Marta, personagem de Vanessa, está no núcleo de Padre Nosso, uma das favelas da trama. “Acredito que ela é muito dessa mulher brasileira que cria seus filhos na batalha. Acho que as pessoas podem se identificar com ela por ser muito humana. Tentei colocar ali uma pitadinha de todas as mulheres que admiro”, entrega a atriz, que é mãe de Raul, Moisés e Maria, que têm 16, 14 e 9 anos de idade, respectivamente.

Além da série do Globoplay, Vanessa também pode ser vista, desde o dia 26 de agosto, nas tardes da Globo. E relembrando um momento especialíssimo em sua vida: a época em que estreou na televisão, na pele da tímida e arredia Zuca de “Cabocla”. “Apesar de ser muito crítica com meu trabalho, é gostoso rever esse começo”, conta Vanessa, que assume se cobrar menos e controlar a autocrítica. “A maturidade ajuda a gente a se olhar com mais generosidade”, defende, afirmando que a novela – baseada no romance homônimo de Ribeiro Couto e adaptada por Benedito Ruy Barbosa – sempre terá um lugar especial em sua trajetória.

Quando gravou suas cenas em “Cabocla”, em 2004, Vanessa vivia um momento de extrema transformação em sua vida. Não era só um début nas novelas, mas também o início de uma jornada mais independente. “Foi um desafio. Fora do set, estava longe de casa e da família, apesar do apoio incondicional dos meus pais, que recebi desde o começo. Tinha uma protagonista nas mãos, em uma novela de época. Foi uma grande escola”, recorda.
Em “Cabocla”, Vanessa garante que conquistou um amigo para toda a vida entre seus colegas de elenco. Trata-se de Tony Ramos, que encarnou o poderoso Coronel Boanerges no folhetim. “A generosidade dele em me respeitar em cena sem fazer pesar o fato de ser meu primeiro trabalho foi muito especial para mim. E eu aprendia só de observá-lo! Nem via o tempo passar”, lembra.

“O Jogo que Mudou a História” – Globoplay.
“Cabocla” – Globo – Segunda a sexta, às 14h45, e sábado, às 14h20.

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