PREVISÃO DO TEMPO
Onda de calor chega a Americana e região e gera alerta sobre umidade
Previsão aponta temperaturas elevadas até sexta, quando uma frente fria deverá chegar à região; Americana teve umidade de 14,9% nesta segunda
Por Gabriel Pitor
20 de agosto de 2024, às 07h26
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/regiao/onda-de-calor-chega-a-americana-e-regiao-e-gera-alerta-sobre-umidade-2236430/
A chegada de uma onda calor a Americana e região irá elevar as temperaturas nos próximos dias e já gera um alerta quanto à umidade do ar, que atingiu 14,9% na tarde desta segunda-feira (19), segundo o Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas).
A previsão foi feita pelo Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O aumento das máximas já tinha sido alertado pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na última sexta (16) e a expectativa era que os estados de Rondônia, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, bem como os estados do centro-oeste e do sul do País fossem afetados.
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Na região, o forte calor foi sentido nesta segunda. Em Americana, por volta das 15h, a estação do Ciiagro na Vila Louricilda registrou mais de 34°C. A tendência é que continue até sexta-feira (23), quando a chegada de uma frente fria deverá derrubar as temperaturas no fim de semana.
“Estamos sob influência de uma massa de ar quente e seco, que se mantém e poderá se intensificar devido a um bloqueio atmosférico”, explicou Bruno Bainy, meteorologista do Cepagri.
Uma onda de calor é caracterizada por vários dias consecutivos com temperatura a partir de 5°C acima da média para o período.
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Alterações
A média de máximas em agosto na RMC (Região Metropolitana de Campinas) é de 27,2°C e até sexta as máximas poderão atingir 35°C. Porém, Bruno lembra que previsões para períodos acima de 72h podem sofrer alterações.
Além do calor, a umidade demanda atenção, já que por várias vezes poderá ficar abaixo dos 20%, como nesta segunda em Americana, que chegou a 14,9%.
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“Essa situação deverá persistir pelos próximos dias, exigindo cuidados redobrados com a hidratação, umidificação de ambientes e uso de produtos adequados para combater o ressecamento e desconforto na pele, olhos e nariz. Evitando, também, a prática de exercícios físicos nas horas mais quentes do dia”, atentou Bruno.
A baixa umidade também aumenta o risco de incêndios florestais, conforme alerta desta segunda (19) do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Defesa Civil do Estado de São Paulo.