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ELEIÇÕES 2024

Custo das campanhas a prefeito em Americana e Santa Bárbara chega a R$ 2,5 milhões

Candidatos tiveram até a última sexta para apresentarem a primeira parcial de contas, que reúne movimentações até o dia 8 deste mês

Por Gabriel Pitor

17 de setembro de 2024, às 08h10

Somadas, as campanhas a prefeito em Americana e Santa Bárbara d’Oeste já chegaram ao custo de R$ 2,5 milhões, conforme dados do DivulgaCand (Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais), do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Os candidatos tiveram até a última sexta-feira (13) para apresentarem a primeira parcial de contas, que reúne movimentações até o dia 8 deste mês.

As despesas contratadas superam as receitas em alguns casos. Porém, os postulantes têm até o dia do pleito, agendado para 6 de outubro, para arrecadarem fundos – que podem vir do próprio bolso, desde que dentro do limite estabelecido pelo tribunal.

Candidatos tiveram até a última sexta (13) para apresentarem a primeira parcial de contas de suas campanhas – Foto: Leonardo Matos/Liberal

Após o dia da votação, os concorrentes têm até a entrega da última prestação de contas ao TSE para conseguir doações somente para quitar todos os débitos. Caso alguma despesa não seja paga, ela poderá ser assumida pelo partido do candidato.

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Fundo

A maior receita dos postulantes, até então, tem sido o FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), que é um fundo público destinado exclusivamente para campanhas e que substituiu o antigo sistema de financiamento empresarial. Por sua vez, o dinheiro do Fundo Partidário ainda não foi usado.

Em Americana, Chico Sardelli (PL) já tem R$ 914,9 mil em despesas e recebeu R$ 680 mil do PL e outros R$ 104 mil em doações. O maior gasto tem sido com materiais impressos, como cartões e santinhos, no valor de R$ 335,9 mil. Procurado para falar sobre o assunto, o candidato não quis comentar.

Já a campanha de Maria Giovana (PDT) tem apostado em sua equipe, já que os débitos com pessoal chegaram a R$ 237,8 mil.

A pedetista recebeu R$ 1,6 milhão do seu partido e comprometeu R$ 875 mil do seu orçamento. Ao LIBERAL, a candidata afirmou que os gastos estão sendo conduzidos em conformidade com a legislação.

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Ricardo Pascote (União) recebeu R$ 100 mil da sua sigla e R$ 50 mil do MDB, que compõe a coligação. O montante é bem menor em relação aos adversários, o que, de acordo com o candidato, significa que uma campanha “não carece de uso massivo de recurso público”. O postulante tem, ainda, R$ 251,2 mil em despesas.

Santa Bárbara

Em Santa Bárbara, Dr. José tem R$ 2 mil em receitas e gastos. De acordo com a assessoria, o FEFC foi depositado após 8 de setembro, por isso ainda não está declarado. Até então, a campanha apostou em visitas presenciais e diálogos.

O atual prefeito e candidato à reeleição Rafael Piovezan (PL) tem R$ 176,3 mil em gastos programados e R$ 456,4 mil recebidos de doações do PL.

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A campanha tem apostado em materiais impressos, com custo total de R$ 173,3 mil, devido ao “perfil democrático desse tipo de divulgação.”

A assessoria também disse que as propostas estão sendo divulgadas por meio das redes sociais e do rádio.

Esse “trabalho em várias frentes” foi destacado por Eliel Miranda (PSD), que já gastou R$ 96 mil com santinhos, cartões e outros materiais, e R$ 50,5 mil com impulsionamento de publicações na internet. Até então, campanha tem R$ 252,4 mil em despesas contratadas e R$ 520,7 mil de receitas.

Por fim, Vanderlei Larguesa (PT) gastou apenas R$ 18,2 mil com serviços contáveis e recebeu R$ 283,2 mil em doações, sendo R$ 200 mil do PSB, partido do vice Bandeira – que tem benefício de cota no fundo por ser negro -, e R$ 83,2 mil do PT.

Segundo Larguesa, a sua sigla tem um grande número de candidaturas majoritárias, por isso o valor menor.

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