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Dengue: Santa Bárbara tem recorde de casos e segundo maior número de mortes

Idosos são as principais vítimas; último óbito pela doença do mosquito Aedes aegypti foi registrado no mês de junho

Por Lucas Ardito*

20 de agosto de 2024, às 07h23

Santa Bárbara d’Oeste vive, em 2024, o recorde no número de casos e o segundo maior número de mortes pela dengue no município. Até o momento, foram registrados 6,1 mil casos da doença, com nove óbitos causados pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. 

As principais vítimas são idosos. Dos nove mortos, cinco eram pessoas com 80 anos ou mais, enquanto três estavam entre 65 e 79 anos. O único óbito abaixo dos 60 anos foi de um homem que tinha entre 35 e 49, a primeira vítima registrada na cidade em 2024.

Aedes aegypti
Santa Bárbara tem recordes em casos confirmados de dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti – Foto: Imagem de jcomp no Freepik

Além das nove mortes já confirmadas, existem outras duas em investigação. Ao todo, são 6.132 casos confirmados. As informações constam no painel de monitoramento da dengue, fornecido pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. 

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Quanto ao número de óbitos na cidade, 2024 está atrás apenas de 2022, quando foram 13 mortes confirmadas pela doença. 

A quantidade de casos, por outro lado, superou a de dois anos atrás, que registrou 6.118 ao longo dos 12 meses daquele ano. Ou seja, o número de 2024 foi alcançado cerca de quatro meses antes do que a antiga maior marca.

Procurada, a Prefeitura de Santa Bárbara ressaltou o cenário crítico da dengue a nível nacional. De acordo com a Secretaria de Saúde, a principal causa no aumento do número de casos é a circulação do sorotipo 3, que não aparecia no estado há mais de 15 anos – o que aumenta a chance de pessoas infectadas. 

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O município afirma que segue trabalhando no controle do mosquito transmissor, realizando ações de retirada de criadouros em visitas nas casas, além de promover ações de nebulização para combater o Aedes aegypti. 

Casos na região

Em Americana, o número de mortes é igual a 2022, quando foi registrado a maior quantidade de óbitos pela doença: oito. Ainda existem três em investigação. Os casos confirmados são 4.283. 

Nas demais cidades da RPT (Região do Polo Têxtil), Sumaré registrou 15 mortes e lidera a marca negativa da região, com outras duas sob investigação. Hortolândia teve cinco óbitos confirmados e outros cinco sendo apurados, enquanto Nova Odessa soma três mortes confirmadas e três em investigação. As cinco cidades da RPT, somadas, têm 24,2 mil casos confirmados.

CidadeMortesMortes em investigaçãoCasos
Americana834.283
Hortolândia553.293
Nova Odessa333.856
Santa Bárbara926.132
Sumaré1526.639
Fonte: Painel de Monitoramento da Dengue/Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo

*Estagiário sob supervisão de Diego Juliani.

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