eleições 2024
Justiça proíbe grupo de compartilhar fake news sobre pesquisa eleitoral em Nova Odessa
Simpatizantes do candidato a prefeito Bill teriam invertido números favoráveis de pesquisa divulgada de pretensões de votos em Nova Odessa
Por Cristiani Azanha
10 de agosto de 2024, às 09h39 • Última atualização em 10 de agosto de 2024, às 09h45
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/nova-odessa/justica-proibe-grupo-de-compartilhar-fake-news-sobre-pesquisa-eleitoral-em-nova-odessa-2229319/
Após a divulgação de imagens falsas em redes socias com o resultado invertido de uma pesquisa eleitoral sobre as intenções de voto para o cargo de prefeito de Nova Odessa, o juiz da 292ª Zona Eleitoral, Luiz Gustavo Primon, determinou que simpatizantes do ex-prefeito e pré-candidato Bill (PL) estão proibidos de veicular qualquer publicação que indique que ele ocupa a liderança do levantamento.
O atual prefeito, Leitinho (PSD), aparece na pesquisa, divulgada em 16 de julho, como líder na intenção de votos, mas algumas publicações indicaram o contrário, o que motivou a ação ajuizada pelo MDB.
O magistrado considerou parcialmente procedente a representação, visando reconhecer a prática de ato ilícito, com aplicação de sanção aos representados, em razão da divulgação de informação com conteúdo inverídico sobre o tema.
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Segundo ele, a informação que consta nas imagens é claramente falsa e destoa do resultado real da pesquisa.
“As publicações ora impugnadas não representam, de fato, a divulgação de uma pesquisa fraudulenta, mas veiculam informação inverídica, derivada de uma montagem, relacionada a uma pesquisa eleitoral realizada e devidamente registrada perante a Justiça Eleitoral”, trouxe trecho da sentença.
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Ele afirma ainda que não há nada que indique que Bill ou o PL tenham agido de qualquer forma no sentido de patrocinar, incentivar, instigar ou induzir o compartilhamento e divulgação do conteúdo.
O juiz considerou que a única coisa em comum entre os autores das postagens e o ex-prefeito é a aparente preferência política, o que é insuficiente para levar à conclusão da existência de um conluio para prejudicar o candidato adversário.
Questionado sobre o assunto, Bill informou, por meio de sua assessoria, que não tem responsabilidade sobre as publicações. “Como traz a sentença, não tem relação alguma com esse fato”.
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