ELEIÇÕES 2024
Com presença de integrantes do MBL, Rafael Macris anuncia pré-candidatura a vereador em Americana
Evento contou com presenças do ex-deputado estadual Arthur do Val e do deputado federal Kim Kataguiri
Por Gabriel Pitor
09 de junho de 2024, às 20h28
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/com-presenca-de-integrantes-do-mbl-rafael-macris-anuncia-pre-candidatura-a-vereador-em-americana-2190394/
Ex-vereador e participante da eleição a prefeito de Americana em 2020, Rafael Macris (PP) anunciou neste domingo (9) a sua pré-candidatura a uma das cadeiras do Legislativo americanense deste ano. O evento, realizado em um restaurante no Parque Residencial Nardini, reuniu cerca de 200 pessoas e integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre), como o ex-deputado estadual Arthur do Val e o atual deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil).
Rafael faz parte de uma família tradicional na política local, já que o seu pai, Vanderlei, foi quatro vezes deputado federal e sete vezes deputado estadual, e o seu irmão, Cauê, também é ex-deputado estadual e ex-presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).
Mesmo carregando esse legado, Rafael terminou como terceiro colocado nas eleições municipais de 2020, quando se candidatou a chefe do Executivo. Ele recebeu 19.573 votos, atrás do eleito Chico Sardelli (na época do PV, agora do PL), com 40.014, e de Maria Giovana Fortunato, que teve 29.562.
Ao LIBERAL, Rafael reconheceu que a candidatura a vereador, cargo para o qual foi eleito em 2016 e ocupou até 2020, será um “passo atrás”, mas explicou que a decisão foi tomada devido à estratégia de seu grupo político e do MBL.
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“Acho que é o momento de ser candidato a vereador. Na última, tentamos para prefeito, vejo que saímos vitoriosos na disputa, porque com 27 a 28 anos ter 20 mil votos na cidade. Foi uma votação histórica em um cenário adverso”, disse.
O pré-candidato ao Legislativo ainda justificou que saiu do PSDB porque o partido “acabou perdendo a mão na comunicação com a sociedade e não se posicionando sobre temas importantes”, afirmando ainda que adversários tentaram barrar a sua entrada em uma nova legenda.
“Tenho certeza que a nossa entrada para a disputa causa muito medo tanto para os vereadores atuais quanto para o pessoal da prefeitura, porque nunca fugi à luta. Infelizmente, hoje, na câmara a gente vê uma base muito grande para o prefeito, não tem muita discussão nos projetos e a gente vai mudar isso aí”, disparou.
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De acordo com Kataguiri, o objetivo é que Rafael tenha a maior votação da história de Americana e confirmou que o MBL estará junto na campanha.
“Hoje nós temos mais de 40 pré-candidatos a vereador, nas principais cidades, e a nossa perspectiva é eleger a maioria deles para posteriormente se tornarem deputados federais. O Rafa Macris já mostrou ser um quadro de qualidade nacionalmente”, finalizou.
Vanderlei Macris vê “ano decisivo” e fala sobre passagem de bastão
O ex-deputado federal e estadual Vanderlei Macris contou ao LIBERAL que 2024 será “um ano decisivo” para a sua sequência na política.
De acordo com o presidente do PSDB de Americana, caso ele não assuma uma vaga na Câmara dos Deputados em 2025, já que há possibilidade de atuais deputados vencerem eleições municipais e abrirem espaço para suplentes, a tendência é que ele se afaste da política e as atenções se voltem para Rafael.
“Para passar o bastão definitivamente, eu dependo de assumir ou não [como deputado federal] em janeiro e se o Rafael vai ser eleito ou não. Se o Rafael vencer e eu não assumir, aí começo a me afastar e vida que segue. O Rafael, neste momento, passa a ser o foco da minha atenção”, ponderou.
Em 2020, Macris recebeu 87.502 votos e ficou como quarto suplente de deputado federal na federação formada por PSDB e Cidadania. Foram eleitos: Alex Manente (Cidadania), Paulo Barbosa (PSDB), Arnaldo Jardim (Cidadania), Vitor Lippi (PSDB) e Carlos Sampaio (na época do PSDB, agora do PSD).
Se algum dos eleitos desistirem, assumem, nesta ordem: Marco Antonio Villa (Cidadania), Eduardo Cury (PSDB), José Serra (PSDB) e Vanderlei Macris. Os suplentes também podem abrir mão de assumir.
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