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Prefeitura vai oferecer chip contraceptivo na rede pública de saúde em Americana - O Liberal

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Americana

Prefeitura vai oferecer chip contraceptivo na rede pública de saúde em Americana

Projeto, construído com o apoio da vereadora Leonora Périco (PDT), recebeu 16 votos favoráveis e um contrário

Por Rodrigo Alonso

09 de dezembro de 2022, às 07h58

A Prefeitura de Americana vai oferecer na rede pública de saúde um contraceptivo reversível de longa duração, à base de etonogestrel. Trata-se de um chip aplicado por debaixo da pele. A medida está prevista em um projeto de lei elaborado pelo Executivo e aprovado pela câmara nesta quinta-feira.

O contraceptivo será destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade e em idade fértil. A administração municipal apontou que tem como objetivo evitar gestações não planejadas.

“Por ser reversível, o implante pode ser retirado pelos médicos quando a mulher quiser engravidar de forma planejada. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o etonogestrel é um dos métodos contraceptivos mais eficazes. Atualmente, de cada 10 mil mulheres, apenas cinco podem sofrer com alguma falha eventual do medicamento”, afirmou em nota a pasta.

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Atualmente, conforme a prefeitura informou ao LIBERAL, a rede municipal dispõe de contraceptivos orais, injetáveis, DIU e preservativos.

Segundo a ginecologista Neusa Shigueko Watanabe Fagionato, que atua em Americana, o contraceptivo à base de etonogestrel possui validade de três anos.

No entanto, ele não é, necessariamente, melhor que os demais, de acordo com a médica. “Não tem o que é melhor ou o que é pior. Vai depender muito de pessoa para pessoa. Por exemplo, tem gente que se adapta bem com comprimido, tem gente que se adapta também com a injeção, com o DIU”, afirmou.

VOTAÇÃO. No Legislativo, o projeto, construído com o apoio da vereadora Leonora Périco (PDT), recebeu 16 votos favoráveis e um contrário, do vereador Silvio Dourado (PL).

Ele destacou que, no texto, não há limitação de idade e também citou ausência de critérios para aplicação. Para o parlamentar, a falta de fixação de idade mínima permite a aplicação em crianças e adolescentes.

Silvio destacou, ainda, que a proposta deixa em aberto o conceito de vulnerabilidade, sem adotar critérios de quem poderá receber o contraceptivo. “As situações acima levam a riscos que devem ser considerados”, disse.

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