Santa Bárbara
Piovezan fala em projetos para conter alagamentos em Santa Bárbara
Durante entrevista à rádio da prefeitura, prefeito disse que administração analisa situação de lugares mais afetados
Por Leonardo Oliveira
29 de janeiro de 2021, às 20h53 • Última atualização em 29 de janeiro de 2021, às 20h59
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/s-barbara/piovezan-fala-em-projetos-para-conter-alagamentos-em-santa-barbara-1425485/
O prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan (PV), revelou nesta sexta-feira (29) que a Secretaria de Obras e Serviços vai trabalhar em projetos para diminuir os problemas causados por enchentes na cidade. Há pontos históricos de alagamento no município.
A afirmação foi feita durante participação do chefe do executivo em um programa da Rádio Santa Bárbara FM 95.7, emissora que pertence à prefeitura.
“Nós estamos pegando todos esses pontos que são de risco para alagamentos e eu tenho conversado com a Secretaria de Planejamento e com a Secretaria de Obras para nós desenvolvermos alguns projetos e olharmos a ideias e hipóteses para tentar minimizar esse problema aqui na nossa cidade”, disse durante a entrevista.
O prefeito não chegou a dizer especificamente quais os projetos estão em discussão e as áreas que devem receber melhorias. A reportagem questionou a assessoria de imprensa da prefeitura sobre essas informações, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
Santa Bárbara registrou, entre os dias 13 e 14 deste mês, o maior volume de chuvas dos últimos seis anos para um período de 24 horas. Choveu 102.6 mm, segundo dados do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas).
Isso fez com que alagamentos fossem registrados em vários locais da cidade. Ruas do Distrito Industrial, do Vista Alegre e do bairro São Luiz alagaram. A Avenida Santa Bárbara d’Oeste chegou a ser interditada, assim como um trecho da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) próximo à Estrada de Cillos.
Esses são pontos que historicamente sofrem durante os períodos chuvosos. No São Luiz, por exemplo, a cabeleireira Maria Regina Gomes, de 60 anos, teve a sua casa alagada quatro vezes só neste mês de janeiro. “Faz muitos anos que acontece isso aí, foi um erro da prefeitura na construção do asfalto. Toda a água que vem dos bairros lá de cima vem parar aqui embaixo, na minha casa”, disse ao LIBERAL à época.