Tráfico
Guarda apreende 14 tijolos de cocaína e prende três no Jardim Esmeralda
Mulher contou que marido usava a casa deles há quatro meses para embalar cocaína; vizinho também foi detido
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14 de janeiro de 2021, às 09h24 • Última atualização em 14 de janeiro de 2021, às 18h53
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/s-barbara/guarda-apreende-14-tijolos-de-cocaina-e-prende-tres-no-jardim-esmeralda-1411476/
Guardas civis de Santa Bárbara d’Oeste aprenderam 14 tijolos de cocaína no Jardim Esmeralda, na noite desta quarta-feira (13). O tráfico seria realizado por um casal e um vizinho. Os três foram presos pela corporação, mas dois deles foram soltos no final da tarde desta quinta (14).
De acordo com a guarda, os patrulheiros faziam ronda pelo Jardim Esmeralda, por volta de 23h15, quando viram um Corsa prata estacionado sobre um gramado. Um homem estava perto do veículo e saiu correndo ao ver a viatura. Não foi possível capturá-lo.
Dentro do carro estava um outro homem. Os guardas tentaram se aproximar e o condutor acelerou em direção a um dos patrulheiros, disparou duas vezes na roda da viatura e fugiu.
Entretanto, o Corsa teve uma falha mecânica e parou, e com isso foi possível abordá-lo. No interior do carro havia dois tijolos de cocaína.
Os guardas fizeram buscas na casa do suspeito, na Rua Itu. No local foram encontrados cinco sacos com cocaína e outros quatro com pó químico para mistura do entorpecente. Também havia prensa e outros acessórios para o preparo e embalagens das drogas.
A esposa contou que o marido usava o local há quatro meses para embalar cocaína. Confessou também que uma caixa com mais entorpecentes tinha sido levada pelo vizinho.
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Os guardas se dirigiram ao imóvel do outro suspeito, que também fica na Rua Itu, e no telhado foram encontrados 12 tijolos de cocaína.
O casal e o vizinho foram levados ao plantão policial de Santa Bárbara, onde receberam voz de prisão em flagrante por tráfico.
Na tarde desta quinta-feira, dois dos três suspeitos foram soltos por decisão da Justiça, que apontou “indícios frágeis de participação” da esposa e do vizinho. Ambos foram soltos com medidas cautelares.
“Demonstramos que a nossa cliente foi presa ilegalmente e não tinha nenhum envolvimento com as drogas apreendidas. Pelo contrário, ficou claro que se trata de uma pessoa trabalhadora que foi presa injustamente”, afirmou o advogado Guilherme Vidotto.