Americana
Reparo de adutora ‘passa’ em teste e abastecimento começa a ser normalizado
Água voltou a ser bombeada para os reservatórios em Americana e a situação deve ser normalizada em até 72 horas, ou seja, até a manhã de segunda-feira
Por Leonardo Oliveira
17 de janeiro de 2020, às 11h37 • Última atualização em 17 de janeiro de 2020, às 16h31
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/reparo-de-adutora-passa-em-teste-e-abastecimento-comeca-a-ser-normalizado-1135824/
O DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana realizou um teste na manhã desta sexta-feira para saber se o reparo realizado na adutora da captação de água do Rio Piracicaba foi concluído com sucesso. O teste foi positivo e nenhum vazamento foi identificado. Com isso, a água voltou a ser bombeada para os reservatórios.
A informação é do superintendente da autarquia, Carlos Gimenez Zappia. Ele disse ainda que o abastecimento voltará às casas de maneira gradual, informando que a previsão é que o serviço seja normalizado em todas as regiões da cidade em até 72 horas.
“Já começamos a ligar as bombas, passou no teste da estanqueidade. A água ainda vai demorar um pouco para chegar na ETA (Estação de Tratamento de Água), porque está sendo pressurizada, mas daqui a alguns minutos teremos água na ETA e, consequentemente, começamos a enviar aos reservatórios”, disse Zappia ao LIBERAL.
Equipes do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana trabalharam durante a madrugada no reparo da adutora na tentativa de ajustar os parafusos na rede que está instalada. A previsão era de conclusão na noite desta quinta, mas foi detectada uma falha no encaixe, por isso foi necessário ampliar o cronograma.
Caminho da água
O vazamento descoberto na noite de terça-feira (14) afetou a cidade inteira porque a adutora em questão é o único caminho pelo qual passa toda a água captada por Americana no Rio Piracicaba. Não há plano B para levar a água do rio para os tanques do DAE.
A água é levada do rio para a ETA num percurso de cerca de 1,5 quilômetro por meio de canos de um metro de diâmetro, sete metros de comprimento e que pesam algo em torno de três toneladas, segundo José Tadeu Cunha, um dos engenheiros do DAE responsáveis pela supervisão do conserto.
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É o conjunto desses tubos de ferro fundido que ganha o nome de adutora. Os pontos nos quais os canos se encaixam uns nos outros são revestidos por anéis de vedação de borracha.
O que causou o problema atual foi que um desses tubos, no início da Avenida Nicolau João Abdalla, se movimentou por motivo ainda desconhecido e o anel de vedação que o ligava ao cano seguinte rasgou. A água então começou a vazar. Uma nova peça foi colocada no local da antiga, mas como existe uma diferença de conservação entre ambas, houve uma dificuldade de encaixe, resolvida nesta sexta.