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Americana

Trabalho de reparo segue em adutora com ajuste de peças

Os trabalhos vararam a madrugada desta sexta-feira (17), já que é necessário ajustar os parafusos novos na rede que está instalada há 12 anos no local

Por Leonardo Oliveira

17 de janeiro de 2020, às 08h12 • Última atualização em 17 de janeiro de 2020, às 10h22

Equipes do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana seguem trabalhando no reparo da adutora que leva a água do Rio Piracicaba até a ETA (Estação de Tratamento de Água). Os trabalhos vararam a madrugada desta sexta-feira (17), já que houve um problema na hora de parafusar a adutora.

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Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Os trabalhos de reparo seguem desde a quarta-feira

Os funcionários da autarquia trabalham na tentativa de ajustar os parafusos na rede que está instalada. As informações foram divulgadas pelo DAE ao LIBERAL na manhã desta sexta-feira.

Os ajustes são necessários porque os parafusos são novos e a rede de adutora já tem 12 anos, portanto existe diferença entre as peças e o trabalho precisa ser feito com precisão. Finalizada essa etapa, prevista para esta manhã, o DAE irá fazer um teste para verificar se não existe vazamentos e caso seja finalizado com sucesso, irá iniciar o carregamento da rede para voltar o bombeamento de água do Rio Piracicaba e, assim, encher os reservatórios da cidade.

Está previsto para as 11h30 um teste da adutora para saber se não há vazamentos. A primeira bomba d’água será ligada nesse horário. Caso não sejam detectados problemas, as outras bombas também voltam a funcionar e a água começa a ser levada até os reservatórios da cidade. A partir disso, a previsão é de 72 horas para que o abastecimento seja normalizado em todos os bairros.

A previsão do DAE era de que o reparo fosse encerrado na noite de ontem e o abastecimento começasse a ser normalizado, mas um micro vazamento identificado durante os testes fez com que o trabalho continuasse. Se houver uma gota vazamento não é possível ligar a adutora, argumenta o departamento.

Origem do problema

A água é levada do rio para a ETA num percurso de cerca de 1,5 quilômetro por meio de canos de um metro de diâmetro, sete metros de comprimento e que pesam algo em torno de três toneladas, segundo José Tadeu Cunha, um dos engenheiros do DAE responsáveis pela supervisão do conserto. É o conjunto desses tubos de ferro fundido que ganha o nome de adutora. Os pontos nos quais os canos se encaixam uns nos outros são revestidos por anéis de vedação de borracha.

O que causou o problema atual foi que um desses tubos, no início da Avenida Nicolau João Abdalla, se movimentou por motivo ainda desconhecido e o anel de vedação que o ligava ao cano seguinte rasgou. A água então começou a vazar. Uma nova peça foi colocada no local da antiga, mas como existe uma diferença de conservação entre ambas, houve uma dificuldade de encaixe.

Vazamento

O vazamento descoberto na noite de terça-feira (14) afetou a cidade inteira porque a adutora em questão é o único caminho pelo qual passa toda a água captada por Americana no Rio Piracicaba. Não há plano B para levar a água do rio para os tanques do DAE.

São 1.050 litros de água bruta enviados por segundo para a estação de tratamento, que tira as impurezas do líquido e depois o envia aos reservatórios dos bairros. Enquanto o conserto é feito, o envio da água fica parado.

Ouça o “Além da Capa”, um podcast do LIBERAL

A água é levada do rio para a ETA num percurso de cerca de 1,5 quilômetro por meio de canos de um metro de diâmetro, sete metros de comprimento e cerca de três toneladas. Esses canos se encaixam uns nos outros por meio de anéis de vedação.

O que causou o problema foi que um desses tubos, no início da Avenida Nicolau João Abdalla, se movimentou e o anel de vedação que o ligava ao cano seguinte se rasgou. A água então começou a vazar.

O reparo é difícil porque a área para autuar fica num espaço restrito. Os canos passam cerca de 5 metros abaixo do solo. O DAE precisou rasgar o chão. O problema é que no mesmo ponto passa tubulação de esgoto, de gás encanado e de telefonia, o que limita muito a área para os funcionários do DAE atuarem, já que uma dessas estruturas também poderia ser atingida.

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