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Celebridades

Uma atrás da outra

Destaque em “Pega-Pega”, Gabriel Sanches grava os capítulos da substituta do horário, “Quanto Mais Vida, Melhor”

Por Márcio Maio / TV Press

21 de setembro de 2021, às 07h45

Aos 33 anos, Gabriel Sanches está gravando apenas sua segunda novela. E esse momento especial da carreira vem também em uma fase impactante na teledramaturgia nacional. Enquanto está no ar na reprise de “Pega-Pega”, na Globo, como o desencanado Flávio e a “drag queen” Rúbia, em função da pandemia, se prepara para a estreia de “Quanto Mais Vida, Melhor”, que substituirá a trama a partir de novembro. “Vou estar no ar seguidamente. Comemorei muito essa escolha da reprise. ‘Pega-Pega’ é um trabalho do qual tenho muito orgulho”, conta.

Destaque em “Pega-Pega”, Gabriel Sanches grava os capítulos da substituta do horário, “Quanto Mais Vida, Melhor” – Foto: Divulgação

Além de ter propiciado sua estreia nos folhetins, “Pega-Pega” ficou marcada na trajetória de Gabriel por outras razões. Uma delas foi a grande aceitação que teve na pele de uma “drag queen”. “Lembro do ‘ship’ com o Pedrinho Guimarães, papel do Marcos Caruso, e do quanto isso é revolucionário. E da quantidade de gente que me procurava para falar de como Flávio e Rúbia faziam transformações em suas vidas, traziam aprendizagens e ajudavam muitas mães a compreenderem mais sobre seus filhos”, valoriza o braziliense.

Para encarar a jornada dupla na trama de Claudia Souto, porém, foi preciso dedicar uma boa dose de tempo. Principalmente no que diz respeito à caracterização de Rúbia.

“Geralmente, eu chegava de duas a três horas antes do restante do elenco. Era cansativo, mas também era prazeroso fazer tudo aquilo. Tinha muita paixão envolvida”, recorda. E, por falar em caracterização, é justamente no núcleo ligado a uma empresa de cosméticos que Gabriel estará em “Quanto Mais Vida, Melhor”.

“Eu faço o Roberto, que é diretor de marketing da Cosméticos Terrare. Estarei muito envolvido entre as personagens da Giovanna Antonelli e Julia Lemmertz. Há uma rivalidade ali e meu personagem fica no meio”, adianta.

Raio-X – Gabriel Sanches

Nome completo: Gabriel Corrêa Sanches Faria.

Nascimento: Em 1º de maio de 1988, em Brasília, no Distrito Federal.

Atuação inesquecível: “Por enquanto, a Rúbia, sem dúvida”.

Interpretação memorável: “Na televisão, a Adriana Esteves como Carminha em ‘Avenida Brasil’ (exibida originalmente pela Globo em 2012). No teatro, Fernanda Torres em ‘A Casa dos Budas Ditosos’ (comédia adaptada por Domingos de Oliveira do romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro, que estreou em 2003).

Momento marcante na carreira: “Entrar cantando no Congresso Nacional, em uma performance para lá de revolucionária (em 2017, no Festival Marco Zero)”.

O que falta na televisão: “Não sei se tenho condições de avaliar isso. Acho que a televisão está em plena revolução. Mas digo que o que falta se mistura com o meu desejo: falta eu como protagonista de novela e série (risos)”.

O que sobra na televisão: “Vontade de realização. É isso tem que ter de sobra mesmo”.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro. “Penso muito nisso, sempre”.

Se não fosse ator, seria: “Não me vejo mesmo fazendo qualquer outra coisa, profissionalmente, que não seja atuar. Isso é uma loucura, porque tem dias em que morro de medo de fracassar totalmente e de não ter um segundo plano, uma alternativa. Mas só de pensar em outras possibilidades, sofro”.

Ator: “Acho que não tenho, são muitos”.

Atriz: “Também não tenho. Mas, ultimamente, ando apaixonado pela Andrea Beltrão”.

Novela: “Quatro por Quatro”, escrita por Carlos Lombardi e exibida originalmente pela Globo entre 1994 e 1995, e “Avenida Brasil”, de João Emanuel Carneiro.

Vilão marcante: Carminha, de “Avenida Brasil”.

Personagem mais difícil de compor: Trigorin, personagem de “A Gaivota”, peça de Anton Tchekhov. “Fiz uma versão, ainda nos tempos de escola de interpretação, e a maior questão talvez tenha sido a distância de idade e experiência. Com 19 anos, não tinha bagagem ainda para compor aquele papel tão complexo”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “‘Pega-Pega’, mas já estão reprisando”.

Que papel gostaria de representar: “Um dia, quem sabe, Hamlet. Uma ousadia, é claro. Mas eu leio a peça e acho que entendo o Hamlet, me identifico com ele”.

Filme: “Amo assistir filme repetido! Tenho alguns na lista. Mas vou dizer que a filmografia do Pedro Almodóvar toda é a minha preferência. E ‘Má Educação’ é um dos que mais me marcaram”.

Autor: “Amo a Claudia Souto e tenho muita vontade de trabalhar com o João Emanuel Carneiro”.

Diretor: Pedro Almodóvar.

Vexame: “Todo dia é um vexame diferente. Mas lido com isso como um palhaço, faz parte do processo”.

Mania: “De vez em quando, de roer uma unha. Em momentos de ansiedade, em geral”.

Medo: “De não prosperar profissionalmente”.

Projeto: “São muitos! Por agora, de lançar o primeiro álbum de Sara e Nina, ‘Céu de Framboesa’, e o segundo também, ‘Minhas Mulheres Tristes’. Os dois estão no ponto”.

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