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Decoração e Arquitetura

Segurança e funcionalidade com os beliches nos dormitórios infantis

Por Marcos Saucedo - DC33 Comunicação

06 de maio de 2024, às 17h26

O beliche sempre esteve presente nos dormitórios – em especial, dos filhos –, e segue como uma solução inteligente para otimização do espaço, principalmente em imóveis pequenos. A arquiteta Patricia Miranda, à frente do escritório Raízes Arquitetos explora alguns aspectos que considera para a execução dos projetos. “Sempre reúno questões como design, funcionalidade e, sobretudo, a segurança das crianças”, explica.

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De acordo com ela, o mobiliário também é uma resposta interessante quando a ideia é ampliar o espaço livre e, ao contrário do que muitos pensam, também é recurso viável para cômodos maiores. “Para os pequenos, o beliche também entra no mundo da fantasia, pois acham graça de ‘escalar’ para acessar sua cama e de estarem em uma posição mais alta para dormir”, analisa a profissional.

Ela igualmente observa que o móvel não é um padrão e deve ser adequado conforme a idade e a estatura de forma que elas tenham total independência e autonomia para subir e descer. “Também busco saber sobre o comportamento delas, como o fato de se mexerem muito ou não durante o sono”, entrega Patricia.

Nesse outro dormitório executado pela arquiteta Patricia Miranda, mais uma combinação da cama na parte superior e a inclusão de um modelo tradicional, mas dessa vez em um layout em ‘L’. Essa visão resultou em mais circulação no dormitório e a extensão da estrutura de madeira possibilitou a inclusão de um armário e até uma mesinha lateral na parte inferior. Para fechar, a escada e o respaldo da grade, ambas de material metálico | Projeto Raízes Arquitetos | Fotos: Cacá Bratke

Para Patricia, o design do beliche precisa ser coerente com o restante do ambiente. Outro capítulo trazido por ela diz respeito ao conforto dos degraus: em uma escada do tipo marinheiro, a movimentação não pode correr riscos de escorregar, tão pouco apresentar cantos vivos para não machucar os pés descalços que a utilizarão. A distância também precisa ser adequada ao tamanho das crianças, considerando o movimento das pernas. “Gosto de oferecer melhores condições para a arrumação da cama, que na comparação com a padrão é mais complicada”, acrescenta.

Cuidado e proteção

Dada a sua propensão de quedas e acidentes – quando os devidos requisitos de prevenção não são incorporados no beliche –, a arquiteta relaciona mais alguns pontos fundamentais:

  • Altura suficiente entre a cama inferior e superior: ao sentar, a distância deve ser confortável para não bater a cabeça no estrado ou no teto;
  • Grade de proteção com tamanho adequado à altura da criança e vãos com largura segura;
  • Estrutura e fixações firmes.

Fonte: Raízes Arquitetos

Da arquitetura, a profissional Patrícia Miranda traz o conhecimento de escritórios de diferentes portes, construtoras, canteiro de obras e desenvolvimento de projetos – desde a aprovação até o detalhamento executivo, com coordenação, verificação e compatibilização. Do design, traz o desenvolvimento de móveis e objetos, exclusivos ou de produção seriada. ”Cuidamos de arquitetura e design, campos que tratam do homem, além dos cheios e vazios à sua volta. Unimos conhecimento técnico e sensibilidade poética”, enfatiza.

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