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Decoração e Arquitetura

Corredores otimizados com ótimas ideias de marcenaria

Explorar o comum pode ser revolucionário em um projeto arquitetônico; arquiteta traz novos olhares para esse local, como a junção de corredor e armários

Por Emanuele Almeida - dc33 Comunicação

25 de março de 2024, às 11h13

Nos projetos residenciais, os corredores estão lá e, muitas vezes, são pouco explorados. Com a missão de conectar os ambientes, eles podem oferecer muito mais do que simples áreas de circulação e acesso aos cômodos. Além de dialogar com o décor de interiores, propiciando o destaque merecido de objetos, obras de arte, entre outros itens, a arquiteta Danyela Corrêa, à frente do seu escritório que leva seu nome, visualiza a oportunidade de entregar um lugar de armazenamento criativo e prático para a casa.

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“Quando identifico dimensões razoáveis no corredor e existe a necessidade de oferecer soluções aos moradores por meio da inclusão de armários, considero que temos nas mãos uma excelente possibilidade”, avalia a profissional. Para ela, uma marcenaria bem planejada e minuciosa permite otimizar a área, considerando as dimensões e não atrapalhando a passagem, por exemplo. “O ideal é deixar, pelo menos, 90 cm de passagem no corredor”, orienta Danyela. Nichos, prateleiras e outras boas ideias de móveis devem ser pensados conforme os objetos que a família tem para guardar, considerando milimetricamente a altura, largura e profundidade desses itens.

O que considerar para executar um armário no corredor?

Segundo a Danyela Corrêa, a intenção pressuposta começa com a aferição da largura do corredor, que não deve ser inferior a 90 cm. “Essa é uma referência mínima e ideal para o ir e vir das pessoas, considerando, inclusive, a passagem de um carrinho de bebê ou a acessibilidade de um cadeirante”, orienta a arquiteta.

Marcenaria para lugares compactos: como deve ser a abertura das portas

A marcenaria que determina o corredor de entrada e abre mais uma perspectiva para os moradores: a arquiteta Danyela Corrêa demonstra o armário que se alinha com a sala de estar. A porta com fecho toque, que traz um visual mais limpo, também não traz puxadores sobressalentes, o que poderia criar um obstáculo na passagem | Foto: Erika WaldmannFoto:

Danyela Corrêa explica que a área de um corredor, nem sempre, é determinada pela existência de duas paredes. Em muitas situações de projeto, a estratégia é justamente eliminar uma dessas faces de alvenaria ou drywall para transformar numa separação feita de marcenaria, o que vai otimizar alguns centímetros. “Levando em consideração a espessura média de 15 cm para uma parede de alvenaria, com a sua retirada já ganhamos uma medida bem interessante no espaço”, avalia a profissional.

Também há as situações em que o layout do apartamento ou da casa ‘ganha’ um corredor em função da perspicácia que um armário pode prover na concepção do espaço. Mas isso depende muito de cada caso, de cada planta.

Como não errar no tamanho dos armários?

A regra da proporção, no que diz respeito à profundidade para a realização de roupeiros, armários de livros ou uma estante para objetos decorativos, entre outras viabilidades, pode contar com medidas enxutas. Levando em conta que um guarda-roupa comum apresenta entre 55 e 65 cm de profundidade, Danyela pontua que o interior da marcenaria nos corredores com 35 a 38 cm, já pode ser bem útil para atuar como rouparia e/ou estante de livros e documentos.

Neste projeto da arquiteta Danyela Corrêa, o corredor encaminha ao closet dos moradores. Ela propôs a remoção da parede que separava o espaço com o closet e ocupou o lugar com a marcenaria com armários e nichos. | Foto: Gustavo AwadFoto:

Marcenaria participa do décor dos corredores

Para deixar o visual ainda mais interessante, a arquiteta gosta de considerar a presença da iluminação como forma de valorizar a estética da marcenaria. Para tanto, ela costuma trabalhar com a luz presente no teto ou por meio da instalação de fitas de LED na parte interna dos armários. Outro recurso aplicado por Danyela diz respeito à presença do puxador visível ou o embutido no desenho do móvel.

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