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Em Campinas

Aos 80 anos, morre Cilinho, ex-técnico do Rio Branco

Técnico do time de Americana em três ocasiões, Otacílio Pires de Camargo faleceu nesta quinta-feira, aos 80 anos, em sua casa em Campinas

Por Rodrigo Alonso

28 de novembro de 2019, às 16h14 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 13h05

O ex-treinador Otacílio Pires de Camargo, o Cilinho, que se aposentou dos gramados no Rio Branco, morreu nesta quinta-feira (28), aos 80 anos. Ele faleceu em sua casa, em Campinas, no distrito de Sousas.

A notícia foi confirmada pela divisão funerária da Setec (Serviços Técnicos Gerais), que não soube informar as circunstâncias da morte. Por volta das 15h30, a autarquia campineira comunicou que ainda ia remover o corpo.

Foto: Arquivo / O Liberal
Cilinho tinha 80 anos e morava em Campinas

Em 2018, em razão de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), Cilinho ficou por três meses internado. Ele recebeu alta em julho, mas não se recuperou por completo.

Nesse último ano, o ex-treinador não conseguia falar e também teve acompanhamento fisioterapêutico, devido a uma sequela motora no lado esquerdo do corpo, que afetava braço e perna.

Cilinho acumulou três passagens pelo Tigre. Na primeira, em 1992, conseguiu levar o clube ao grupo do Paulistão que contava com os principais times do Estado.

Em 1994, também pelo Estadual, comandou o Rio Branco apenas nas quatro primeiras rodadas – ele acabou demitido por críticas à FPF (Federação Paulista de Futebol), de acordo com o historiador Claudio Gioria.

O ex-técnico voltou a Americana em 2011, para o Paulista de Série A3 do ano seguinte. Dirigiu a equipe em três jogos, com duas vitórias e um empate, e pediu demissão. Conforme o LIBERAL noticiou à época, especulava-se que Cilinho saiu por conta de ingerência e incômodo com críticas.

O ex-treinador ainda se destacou no São Paulo, na década de 80, quando faturou o título estadual de 1985 e revelou jogadores como Silas e Muller.

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