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estupro

Delegado não vê ‘elementos contundentes’ contra Cazares

Inquérito deve durar mais de 30 dias porque a Polícia Civil precisa ouvir todas as pessoas que estavam presentes na festa promovida pelo jogador

Por Agência Estado

10 de setembro de 2019, às 09h08 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h34

O meia equatoriano Juan Cazares, do Atlético-MG, prestou depoimento na noite de segunda-feira, na delegacia sediada em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, sobre as acusações de estupro e lesão corporal feitas por duas mulheres. Outras quatro pessoas também foram ouvidas. Ninguém foi preso.

Foto: Bruno Cantini - Atlético
Cazares prestou depoimento na noite de segunda-feira, na delegacia sediada em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte

“Não há elementos mais contundentes que possam respaldar e lastrear a declaração da suposta vítima, mas isso não significa que o fato não ocorreu. A ocorrência é bastante complexa”, afirmou o delegado Marcelo Mendel, que liderou as investigações.

O inquérito deve durar mais de 30 dias porque a Polícia Civil precisa ouvir todas as pessoas que estavam presentes na festa promovida pelo jogador, no Condomínio Boulevard, em Lagoa Santa, também na região metropolitana de Belo Horizonte, onde o crime teria ocorrido.

Cazares deixou o local sem falar com a imprensa. Horas depois de comparecer à delegacia, o meia equatoriano usou o Instagram para tranquilizar seus fãs: “Deus coloca as coisas certas no lugar, tudo bem gente. Abraço a todos”, publicou o jogador no stories.

ENTENDA O CASO – A Polícia de Minas Gerais recebeu uma denúncia de agressão contra mulheres envolvendo Cazares. A acusação foi feita pelo telefone da Polícia Militar, o 190. De acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), a denunciante disse ter sido agredida pelo atleta. A chamada foi registrada na manhã de segunda-feira. A vítima teria sido levada para uma casa em Lagoa Santa.

De acordo com o B.O., “as duas vítimas alegam que o jogador teria oferecido a quantia de R$ 10 mil para que esse fato não viesse à tona. Para que não fosse chamado nem Polícia Militar nem a imprensa. Já ele alega que elas teriam solicitado esse valor para que esse assunto fosse mantido em sigilo”, explicou o tenente Tiago Nasser, da Polícia Militar.

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