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Lutador

De bicicleta, Wanderlei Silva é atropelado em Curitiba e sofre fratura no pé

Lutador de 43 anos reclamou dos problemas enfrentados pelos ciclistas na capital paranaense; ele já havia sido atropelado em 2016

Por Agência Estado

04 de junho de 2020, às 14h17 • Última atualização em 04 de junho de 2020, às 16h20

Wanderlei Silva, um dos maiores nomes do MMA, foi atropelado e teve de ser encaminhado para o hospital com lesões no rosto e uma fratura no pé. Em entrevista ao blog “Direto do Octógono”, o lutador, de 43 anos, falou do acidente e reclamou dos problemas enfrentados pelos ciclistas na capital paranaense. Em 2016, o atleta também foi atropelado da mesm forma.

Wanderle Silva sofreu fratura no pé e ferimentos no rosto ao ser atropelado em Curitiba – Foto: Arquivo Pessoal

“Eu estava passando pela Praça da Ucrânia em direção ao centro. Ali tem dois sinais de trânsito. Eu passei no primeiro sinal, e quando estava passando pelo segundo sinal, não posso falar que eu passei no vermelho ou o cara passou no vermelho. Eu passei distraído, e foi bem no momento em que o cara passou junto comigo. Ele bateu na minha bicicleta e me arremessou longe. Eu caí de cara no chão, e por isso ralei o rosto. Se eu não estivesse usando o capacete, poderia até ter morrido. De novo. É muita emoção nessa vida”, afirmou Wanderlei.

Segundo o “Cachorro Louco”, o motorista, desta vez, pelo menos parou para socorrê-lo. “O motorista foi super gente boa, me colocou no carro dele. Apareceram algumas pessoas, uma guardou a minha bicicleta, outra guardou as minhas coisas e me ajudaram. Fiquei muito nervoso. Pensei até que pudesse ter sido um atentado de algum inimigo, mas acho que não. Foi um acidente.”

Wanderlei aproveitou para chamara a atenção das pessoas para que tenham mais cuidado no trânsito.

“Temos tido muitos mais ciclistas na cidade e não tem um lugar adequado pra andar. Eu tenho que andar na canaleta, que é o lugar menos pior, porque os motoristas não respeitam o ciclista, tiram fino, não dão a vez. Fiquei muito triste com esse acidente mais uma vez. Quebrei o pé e lixei o rosto, mas graças a Deus não tive nada mais grave. Quero pedir que as pessoas tenham mais consciência e não usem o celular no trânsito. Isso pode custar a vida de alguém, até de alguém que você gosta.”

Recentemente, Wanderlei Silva foi cotado para ser o adversário no retorno de Mike Tyson aos ringues. Uma empresa de “bare-knuckle” (boxe de mãos limpas” tinha interesse em organizar o evento.

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O novo coronavírus representa um desafio para a estrutura de saúde de Americana, assim como outros municípios da RPT (Região do Polo Têxtil), mas não é o primeiro a ser encarado. H1N1, dengue, malária, febre maculosa. Outras doenças também modificaram rotinas, exigiram cuidados além do trivial – ainda que não tenha havido quarentena, como agora – e servem de experiência para traçar paralelos com o atual cenário. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com a repórter Marina Zanaki, que assina uma série de reportagens sobre outras epidemias em Americana.

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