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Cultura

Gabriel Calamari: sentimento de nostalgia com ‘Malhação’

Gabriel Calamari lembra com nostalgia de sua experiência no papel do sensível Felipe de “Malhação”

Por Márcio Maio / TV Press

29 de julho de 2020, às 09h48

Não faz tanto tempo assim que “Malhação – Viva a Diferença” foi gravada. Mas Gabriel Calamari entrega que a reprise da temporada nas tardes da Globo, em função da pandemia do novo coronavírus, desperta um sentimento de nostalgia.

“Tempo bom, uma boa fase da carreira. Me faz lembrar as histórias que vivi com alguns grandes amigos do elenco, as risadas”, recorda o são-bernardense, que completou 26 anos durante o isolamento, em abril.

Na história, ele viveu o grafiteiro Felipe. O rapaz é sensível, atencioso e gosta de conversar. Tem também uma aptidão nítida para as artes, principalmente para o desenho e o grafite. Mas é nas relações humanas que ele mais se destaca no texto de Cao Hamburger. Afinal ele começou namorando Clara, personagem de Isabella Scherer, mas se envolveu com Lica, vivida por Manoela Aliperti.

Com a pandemia do novo coronavírus, Gabriel assume que enfrentou momentos de “altos e baixos” – Foto: Globo / Divulgação

“Na adolescência, você sente coisas novas o tempo todo, está com os hormônios à flor da pele. É natural que seja uma grande confusão deliciosa. Relações são aventuras”, analisa, confessando para quem ia sua torcida na época. “Gostava mais de Lica e Felipe, havia tempero e dramaturgia explosiva ali”, admite.

No entanto, Gabriel sabe que “vários fatores determinam qual casal termina junto numa dramaturgia”. Na temporada “Viva a Diferença” de “Malhação”, Lica acabou se envolvendo ainda com Samantha, interpretada por Giovanna Grigio.

Curiosamente, a sexualidade também esteve diretamente ligada à trama de Felipe. Mas pelo fato de o rapaz ser muito amigo de Gabriel, papel de Luís Galvez, assumidamente gay. Essa proximidade entre os dois acabou fazendo Felipe sentir o preconceito que o colega sofria. Não foi difícil para Gabriel perceber o tamanho de sua responsabilidade na pele do grafiteiro. “O contexto e o produto em que o personagem estava inserido tiveram muito peso: trabalhar em uma grande empresa, em uma novela de grande alcance, ter responsabilidade com o discurso”, enumera.

“Fico pensando nesse País tão desigual, onde pessoas não podem poupar-se em casa, como nós”, lamenta ele, que revela uma grande decepção. “Sinto um asco completo da política nacional”, diz. Nesse período de pandemia do novo coronavírus, aproveita para focar no trabalho e desenvolver etapas de seus próprios projetos que podem ser feitas em casa. “Adaptei minhas atividades, dentro das medidas de segurança. Continuo correndo, fazendo boxe, exercícios funcionais, leitura, filmes, trabalho… tudo como manda o protocolo (risos)”, conta.

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