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Espetáculo

São Paulo Companhia de Dança faz apresentações gratuitas em Santa Bárbara

Bailarinos sobem ao palco do Teatro Manoel Lyra com obras de repertório e uma pré-estreia

Por Redação

15 de agosto de 2024, às 08h16 • Última atualização em 15 de agosto de 2024, às 08h43

ASão Paulo Companhia de Dança (SPCD) se apresenta nos dias 16 e 17 de agosto, às 20h e às 19h, respectivamente, no Teatro Municipal Manoel Lyra, em Santa Bárbara d´Oeste.  Os ingressos são gratuitos e deverão ser retirados na bilheteria com uma hora de antecedência.

Corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança, a SPCD se apresenta em Santa Bárbara com a obra inédita Autorretrato, de Leilane Teles, além das já conhecidas “Casa Flutuante”, de Beatriz Hack; Veias Abertas”, de Poliane Fogaça; e a “Morte do Cisne”, por Lars Van Cauwenbergh.

Casa Flutuante, de Beatriz Hack Crédito Iari Davies_Divulgação – Foto: Iari Davies_Divulgação

“Autorretrato” é a segunda criação de Leilane Teles para a SPCD, na qual propõe uma reflexão profunda sobre a identidade brasileira, tecida a partir das imagens do acervo de Cândido Portinari.

Dentro desse universo, que contém mais de cinco mil peças, foram escolhidas oito, cedidas por João Candido Portinari, filho do artista, cujo conjunto revela a essência da proposta coreográfica.

A obra começa com o autorretrato do próprio pintor, quase um prefácio visual que antecede a imersão na história e na cultura dos povos originários do Brasil. A primeira cena retrata a chegada dos portugueses e o encontro entre eles e os nativos.

À medida que a obra avança, são representadas as relações desde o encontro até os momentos de exploração e a escravização dos nativos, culminando na apresentação de “Índio Morto”, uma das telas mais pungentes de Portinari.

Embora a coreografia se inspire livremente na representação desses povos, a intenção, segundo a companhia, não é a de uma reprodução literal, mas sim a de captar a brasilidade e a multiplicidade de influências culturais que constituem a identidade nacional.

A criação de “Autorretrato” teve consultoria para assuntos indígenas de Cristiane Takuá e Carlos Papá.

Autorretrato é uma obra que vai além do palco, uma reflexão profunda sobre a identidade brasileira, que explora as complexidades e contradições que moldam o nosso país. A obra busca despertar uma introspecção sobre nossa ancestralidade, nossa história e as múltiplas influências que nos constituem. Este é um convite à reflexão, um chamado ao reconhecimento das nossas raízes, celebrando a brasilidade em toda a sua riqueza e diversidade”, explica Leilane.

“Casa Flutuante”, de Beatriz Hack, revela diferentes conceitos de “casa” e suas impermanências, na cena. Conduzidos por uma trilha sonora eclética, o elenco flutua entre os movimentos propostos pela coreógrafa e desenvolvidos a partir da experiência pessoal de cada um.

Os movimentos individuais e de grupo exploram as relações humanas e interpessoais. Já a Morte do Cisne é um balé criado em 1907 por Fokine para Anna Pavlova. Um solo que dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo, inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809-1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida.

Inspirada livremente na obra literária “As veias Abertas da América Latina”, do escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015), e embalada pelas canções da cantora argentina Mercedes Sosa (1935-2009), Veias Abertas, de Poliane Fogaça, propõe o encontro dos dois artistas que em comum, contaram as histórias dos povos latino-americanos. A obra revela aspectos sociais – como a fome, a falta de oportunidade, a luta contra a repressão – e a resiliência, o amor pelo próximo e a noção de unidade entre os povos. REDAÇÃO

Serviço:

SPCD em Santa Bárbara D’Oeste

  • Data: 16 e 17 de agosto
  • Horário: 20h | 19h respectivamente
  • Local: Teatro Municipal Manoel Lyra – R. João XXIII, 61 – Centro, Santa Bárbara d’Oeste – SP, 13450-040
  • Ingressos: Gratuitos, retirados na bilheteria 1h antes

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