Vereadores tentam convencer Juninho a assinar projeto

O assunto mais debatido nos corredores da Câmara de Americana da última sexta até esta terça foi o projeto que previa um reajuste de 40% no salário dos vereadores. Na tarde de sexta, após a sessão extraordinária, o LIBERAL ouviu uma reunião para discutir o aumento e quem assinaria para a retomada da discussão, visto que proposta semelhante foi rejeitada em julho deste ano. O vereador mais visado pelos articuladores foi Juninho Dias (MDB), com falas como “é a hora de assinar” e “você pede e agora é a hora de assinar”. Ele manteve a sua posição e não assinou.

Thiago Martins chama atual legislatura de ‘covarde’

A falta de assinaturas para a retomada do projeto do reajuste frustrou alguns vereadores. Após reunião antes da sessão desta terça, que sacramentou a derrocada da propositura, Thiago Martins (PV) deixou o plenário e falou a pessoas próximas que seria “levado à Comissão de Ética”, e fez um discurso inflamado no tempo de liderança. “Muitos não estão preocupados com o trabalho da câmara, e sim, estão preocupados com a eleição, em voltar para o mandato. Eu estou envergonhado de fazer parte dessa legislatura. Uma legislatura covarde, que se esconde da responsabilidade”, disse.

Caetano se confunde, e Brochi e Gualter se alfinetam na sessão

No pinga-fogo, momento no qual os vereadores podem falar sobre qualquer assunto, o vereador Marcos Caetano (PL), responsável pelo sorteio, se confundiu com os nomes e deu a fala ao presidente da câmara Thiago Brochi (sem partido) ao invés de Gualter Amado (Republicanos). O plenário tirou sarro da improvável confusão e Gualter aproveitou a oportunidade para alfinetar Brochi com uma ironia. “São iguaizinhos, até nas ações”, disse. Na sequência, quando o presidente teve a oportunidade de falar, respondeu. “Tem vereador que só critica e outros conseguem verba. É, o trabalho é bem diferente”.