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Sumaré

Polícia Civil conclui inquérito e vê ‘requintes de tortura’ em assassinato de professor

Polícia Civil e perícia criminal realizaram a reconstituição do crime com a presença do casal suspeito de cometer o crime, no último dia 4

Por Cristiani Azanha

28 de setembro de 2023, às 08h52 • Última atualização em 28 de setembro de 2023, às 09h35

O inquérito sobre o assassinato do  professor Cauê Pozenatto Lima, 35, de Sumaré, foi finalizado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana com o pedido na Justiça da prisão preventiva do casal envolvido no crime.

A Polícia Civil concluiu que eles causaram a  morte brutal, violenta, com requintes de tortura, crueldade, ou outro recurso que dificultou a defesa da vítima.

Reconstituição do caso aconteceu no último dia 4 – Foto: Marcelo Rocha/Liberal

O juiz da 1ª Vara Criminal, Marcus Cunha Rodrigues encaminhou o relatório final da Polícia Civil ao MP (Ministério Público), que vai analisar se oferece à denúncia ou determina novas diligências da polícia.

O LIBERAL não conseguiu entrar em contato com os advogados dos suspeitos.

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De acordo com a investigação, o corpo do professor passou a noite no próprio carro estacionado a cerca de 200 metros da casa do tatuador Wesley Carrera, 35, principal suspeito do crime no Jardim Maria Luiza, na região de Nova Veneza, em Sumaré, em 1º de agosto.

Somente no dia seguinte o suspeito retornou para o carro junto com a mulher, a dona de casa Paloma Fernanda Aguiar, 30, e eles seguiram até uma  vala perto da Estrada Municipal Alvim Biasi, em Americana, onde o corpo do professor foi carbonizado.

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Com base no rastreamento, policiais conseguiram achar o automóvel na Avenida Elza Zagui Menuzzo, na região de Nova Veneza, em Sumaré, mesma via onde o casal morava.

Os suspeitos foram localizados pela polícia, dias depois, perto de uma farmácia do bairro.

RECONSTITUIÇÃO

A Polícia Civil e perícia criminal realizaram a reconstituição do crime com a presença do casal, no último dia 4.

Na ocasião, a defesa de Paloma relatou que ela não teve nenhuma participação no crime e só acompanhou o companheiro porque tinha medo dele.

Já a defesa do réu chegou a comentar que o tatuador, que anteriormente teria confessado o homicídio, alegou que foi uma terceira pessoa, mas não informou a identidade e nem algum detalhe que favorecesse a identificação.

Dessa forma, essa informação não foi comprovada durante a investigação.

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