Crime
Em Sumaré, homem é preso por estuprar e manter adolescente com deficiência em cárcere privado
Morador de rua manteve a menina 14 em um barraco desde sábado, em Sumaré, e teria admitido os abusos contra ela
Por Cristiani Azanha
08 de outubro de 2024, às 19h12 • Última atualização em 09 de outubro de 2024, às 08h42
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/sumare/em-sumare-homem-e-preso-por-estuprar-e-manter-adolescente-com-deficiencia-em-carcere-privado-2270765/
Um morador de rua de 37 anos foi preso pela PM (Polícia Militar) na tarde desta terça-feira (8), no Parque Residencial Salerno, em Sumaré, suspeito de estuprar e manter em cárcere privado uma adolescente de 14 anos, que tem deficiência cognitiva.
Após ganhar a confiança da vítima, o suspeito conseguiu retirá-la da casa dela, no bairro Três Pontes, na mesma cidade, no último sábado (5). A menor estava desaparecida desde então e foi resgatada pela PM em um barraco perto de um ponto de descarte de materiais, no Parque Sevilha.
O sargento da PM Denilson Paulo Araújo Zacarias disse que a corporação já sabia do desaparecimento da menina pela família, que registrou um boletim de ocorrência. A polícia então iniciou a apuração sobre o caso e descobriu a identidade do criminoso.
Na tarde desta terça, um morador reconheceu o suspeito, que tinha o hábito de frequentar a rua da casa da vítima, e informou para a PM.
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“Conseguimos localizá-lo em uma praça no Salerno. Ele confessou que estava com a vítima e nos levou até um barraco na Rua Odília Maria Figueiredo. O criminoso confessou que a adolescente foi estuprada no sábado e domingo (6). Quando chegamos ao local informado, encontramos a jovem desorientada”, relatou o sargento.
A vítima foi levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Macarenko, onde recebeu atendimento médico. Em seguida, ela foi entregue à família.
Já o criminoso foi encaminhado à DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), onde foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável e cárcere privado pela delegada Nathália Alves Cabral. Ele precisou ficar em uma cela separada na Cadeia Pública de Sumaré, pois os demais detentos não aceitam o convívio com envolvidos em crimes sexuais.
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