A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste vai ampliar o aterro sanitário municipal em 16 mil metros quadrados. A obra é necessária para que o local continue recebendo o lixo gerado na cidade a partir de 2022, quando vence a atual licença concedida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Na última segunda-feira, um contrato no valor de R$ 33 mil foi assinado com a empresa Bio Esfera Gestão Ambiental Ltda, que será responsável por executar o projeto para a reforma do aterro. Ela terá 90 dias para entregar o planejamento definido.

Segundo a administração, estão previstas obras de infraestrutura como escavações em solo, drenos, impermeabilização de solo e poços, além do monitoramento do solo e do lençol freático. As melhorias começarão após a entrega do projeto e aprovação da Cetesb.

A prefeitura tem até maio de 2022 para despejar o lixo gerado na cidade no aterro, quando cumprirá uma cota definida pelo órgão regulador. Para continuar utilizando a estrutura, precisa de uma nova área de aterramento, que será viabilizada justamente após o aval para construção ser dado.

O LIBERAL tem noticiado nos últimos anos que a administração tem como intenção viabilizar uma nova forma de tratamento, gerando energia a partir do lixo, mas a pandemia atrasou os planos do município. Enquanto isso, há a necessidade de realizar ampliações esporádicas no local.

Contrato
Em meio a mais uma reforma, a prefeitura renovou por mais um ano o contrato com o Consórcio Santa Bárbara d’Oeste para a gestão do aterro. O vínculo foi aditado ao valor de R$ 9,7 milhões – houve reajuste pela inflação sobre os R$ 9,2 milhões cobrados no primeiro contrato, assinado em fevereiro do ano passado.

O consórcio é constituído pelas empresas LCP Serviços Ambientais e CTA Empreendimentos e também é responsável pela coleta de lixo na cidade. O aditamento foi publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial do Estado.