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Santa Bárbara

Indústrias Romi têm receita recorde no quatro trimestre de 2020

Uma das medidas que ajudou a alavancar os resultados foi o lançamento do serviço de locação de máquinas, iniciado na pandemia

Por Marina Zanaki

11 de fevereiro de 2021, às 15h56 • Última atualização em 11 de fevereiro de 2021, às 16h34

Diretor-Presidente da Romi, Luiz Cassiano R. Rosolen avalia que os resultados de 2020 consolidam o lançamento de novas gerações de produtos - Foto: Indústrias Romi/Divulgação

A Indústrias Romi, tradicional empresa barbarense do ramo de máquinas e equipamentos, fechou o ano de 2020 com recorde de receitas no quarto trimestre. Entre outubro e dezembro, a empresa teve receita recorde de R$ 360,6 milhões. Esse volume é 56% maior do que o mesmo período de 2019.

A entrada de pedidos também teve resultado expressivo no ano passado. Foram R$ 390,1 milhões nos três últimos meses do ano, aumento de 110% em relação ao mesmo período de 2019. A Companhia iniciou o ano de 2021 com carteira de pedidos de R$ 510 milhões, crescimento de 67,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O LIBERAL mostrou em reportagem do aniversário de 202 anos de Santa Bárbara d’Oeste que a empresa apostou no serviço de locação de máquinas para fazer frente à pandemia. Com isso, tornou possível alugar uma máquina para atender às demandas da indústria, fornecendo o equipamento necessário para investir, e ao mesmo tempo sem demandar um grande gasto para as empresas em um momento incerto.

A medida deu certo e ajudou a alavancar os resultados da Romi. A entrada de pedidos na Unidade de Máquinas aumentou 87% no quarto trimestre em relação ao mesmo período de 2019. Para a empresa, isso foi resultado “do ambiente favorável aos investimentos e das novas alternativas de negócios, como, por exemplo, a locação de máquinas”.

A receita operacional líquida na Unidade de Máquinas aumentou 37% na mesma comparação, decorrente da retomada dos pedidos a partir de junho. A evolução da receita, aliada à redução das despesas operacionais, resultou em uma expansão da margem operacional, que, nesse mesmo período de comparação, cresceu 10 pontos percentuais.

A Unidade de Fundidos e Usinados teve um crescimento de 102,3% na receita operacional líquida nos três últimos meses do ano. O desempenho foi impulsionado por entregas de peças de grande porte e da retomada dos demais segmentos, segundo a empresa. A margem operacional apresentou crescimento de 8,2 pontos percentuais, e foi um “reflexo do maior volume de produção, evolução na eficiência operacional e maior faturamento”.

A carteira de pedidos total da Companhia, ao final do quarto trimestre de 2020, apresentou crescimento de 67% em relação a 31 de dezembro de 2019. O caixa líquido da Companhia em 31 de dezembro de 2020 foi de R$ 110,5 milhões.

Diretor-Presidente da Romi, Luiz Cassiano R. Rosolen avalia que os resultados de 2020 consolidam o lançamento de novas gerações de produtos adequados para a indústria 4.0.

“Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, o ambiente industrial demonstrou recuperação, refletindo positivamente na entrada de pedidos e nas carteiras de Máquinas Romi e de Fundidos e Usinados. Neste contexto, destacamos a rápida reação de nossa cadeia de supply chain (gestão da cadeia de suprimentos) e a melhoria constante nos processos internos”, declarou Rosolen.

Ele também destacou a importância da subsidiária alemã Burkhardt + Weber (BW), fabricante de máquinas personalizadas adquirida em 2011 pela Romi, na geração de novos negócios.

“A subsidiária BW, no quarto trimestre, além de apresentar um resultado operacional positivo, capturou importantes pedidos para o ano de 2021. Nosso time continua engajado para levar produtos e soluções de alta tecnologia aos nossos clientes, sempre com a qualidade e a excelência Romi reconhecidas mundialmente”, finalizou o empresário.

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