O corpo de um homem, encontrado no dia 3 deste mês, em uma área rural de Santa Bárbara d’Oeste, ainda não foi identificado. Para evitar que a vítima seja enterrada como indigente, o IML (Instituto Médico Legal) de Americana procurou a reportagem na tentativa de mobilizar algum conhecido a reconhecê-la.

O homem tem entre 30 e 50 anos, mede cerca de 1,80m, tem aproximadamente 80kg, olhos castanhos, dentes falhos e como uma prótese parcial na parte superior. Ele usava um tênis cor de vinho da marca Olympikus, bermuda e um anel prateado com uma oração inscrita em volta.

Patrulheiros da GCM (Guarda Civil Municipal) localizaram o cadáver no início do ano, próximo à Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) e à Usina Furlan, depois que uma pessoa que passava pelo local acionou a corporação. O homem estava carbonizado, em processo de decomposição, e com um “pano” enrolado em volta do pescoço.

Como não carregava nenhum documento de identificação, ficou aos cuidados do IML desde então. Algumas pessoas até foram ao IML achando que pudessem conhecer a vítima, mas não tinham relação com ela.

Segundo funcionários do IML ouvidos pelo LIBERAL, os corpos permanecem cerca de 15 dias esperando o reconhecimento. Se nesse período ninguém aparecer, são enterrados com o rótulo de desconhecidos ou indigentes.