20 de maio de 2024 Atualizado 19:44

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

ELEIÇÕES 2022

Abstenção na eleição deste ano diminuiu nas cinco cidades da região no 2º turno

Queda nos números também foi sentida na comparação com as eleições de 2018

Por Ana Carolina Leal

03 de novembro de 2022, às 07h41

As abstenções no segundo turno das eleições de 2022, no último domingo, caíram na RPT (Região do Polo Têxtil) em relação ao primeiro turno, em 2 de outubro. A queda também foi sentida na comparação com as eleições de 2018, que registrou cenário contrário – as abstenções aumentaram no segundo turno em relação ao primeiro. O fenômeno, inédito, se repetiu pelo Brasil.

Nas cinco cidades da região – Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia – 19,58% dos 737.995 eleitores aptos a votar não compareceram nas urnas no segundo turno deste ano, o que corresponde a 144.542 abstenções.

No primeiro turno, o percentual chegou a 20,39%, um total de 150.415 eleitores que deixaram de votar.

Segundo especialista, queda nas abstenções na região se deve a uma eleição muito disputada – Foto: Junior Guarnieri / LIBERAL

Em 2018, 19,93% dos 696.685 eleitores que poderiam ir às urnas, optaram por abster-se, no primeiro turno, o que resultou em 138.861 votos a menos. No segundo turno, o número passou para 142.031 (20,38%).

No ano de 2018, Jair Bolsonaro, na época filiado ao PSL, foi eleito presidente da República com 55% dos votos válidos. Ele venceu o petista Fernando Haddad, que alcançou quase 45% dos votos válidos.

No último domingo, Bolsonaro foi derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma eleição acirrada. Lula ficou com 50,90% (60,3 milhões de votos), e Bolsonaro, com 49,10% (58,2 milhões de votos).

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Segundo Otávio Catelano, pesquisador de doutorado em Ciência Política da Unicamp, a queda no número de abstenções se deve justamente a uma eleição muito disputada, o que faz com que as pessoas votem mais.

“As campanhas de ambos os candidatos fizeram de tudo para conquistar esse grupo de eleitores. Como tivemos poucos indecisos e poucos votos atribuídos à primeira via no primeiro turno, Lula e Bolsonaro tiveram que disputar cada um deles, inclusive de quem não votou”, afirmou.

A partir de 1º de janeiro de 2023, Lula dará início ao seu 3º mandato. O atual ocupante do Planalto, por sua vez, é o primeiro presidente que não conseguiu se reeleger desde a redemocratização.

Publicidade