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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Sete meses depois

Moraes manda soltar moradores da região presos por ataques em Brasília

Decisões publicadas nesta semana beneficiaram ao menos seis pessoas da Região do Polo Têxtil, que estavam detidas desde janeiro

Por Rodrigo Alonso

10 de agosto de 2023, às 08h06 • Última atualização em 10 de agosto de 2023, às 10h25

Atos em Brasília ocorreram em 8 de janeiro - Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liberdade provisória a pelo menos seis moradores da RPT (Região do Polo Têxtil) que estavam presos por conta do ataque ocorrido no dia 8 de janeiro, em Brasília.

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Moraes publicou as decisões entre as últimas terça e quarta. O ministro considerou que, com o fim das oitivas, não se justificava mais a prisão cautelar. Na avaliação dele, não há mais risco de interferência na produção de provas.

O LIBERAL identificou 12 moradores da região entre as pessoas detidas por causa dos acontecimentos na capital. Seis deles já tinham sido soltos em janeiro.

A outra metade conseguiu a liberdade nesta semana, após sete meses de prisão. Os últimos beneficiados são a inspetora de alunos Maria Aparecida Medule e a faxineira Edineia Paes da Silva dos Santos, ambas de Americana; o motorista de transporte por aplicativo Dirceu Ribeiro da Assunsão e Haroldo Wilson Roder, de Nova Odessa; o operador de máquina Davi Emanuel Pereira Domiciano e o autônomo Givair Batista Souza, de Sumaré.

Eles precisarão cumprir medidas cautelares, como ficar em casa à noite e nos finais de semana, mediante uso de tornozeleira eletrônica, além de se apresentarem à Justiça uma vez por semana. Os acusados também estão proibidos de se ausentar do País, usar as redes sociais e se comunicar com os demais envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

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A PGR (Procuradoria-Geral da República) os acusa de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado. A PGR, porém, não especifica as ações de cada suspeito.

Ao todo, Moraes liberou 162 pessoas entre segunda e terça – 100 homens e 62 mulheres. Até esta quarta, 128 continuavam presas.

Inspetora. Solta na última terça, Maria Aparecida Medule é servidora da Prefeitura de Americana. Ela trabalha na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professor Jonas Corrêa de Arruda Filho, mas teve seu contrato de trabalho suspenso pelo Executivo após sua prisão.

Conforme a prefeitura informou à época, a medida valeria até que a situação dela encontrasse seu “regular desfecho”. Procurada pela reportagem nesta quarta, a administração comunicou que ainda não foi notificada sobre a soltura de Maria Aparecida e que ela ainda não havia retornado ao trabalho. 

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