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Força-tarefa tenta resgatar mais de 30 gatos de protetora achada morta em Sumaré

Cléia Silva Sampaio foi encontrada no colchão onde dormia, no último domingo, no Jardim Picerno

Por Cristiani Azanha

21 de agosto de 2024, às 20h16 • Última atualização em 22 de agosto de 2024, às 07h37

Uma força-tarefa está auxiliando no resgate de 33 gatos da protetora independente Cléia Silva Sampaio, 49, localizada morta em sua casa, no último domingo (18), no Jardim Picerno, em Sumaré.

Até a tarde desta terça-feira (20), 18 animais foram resgatados com a ajuda das ONGs (Organizações Não Governamentais) de Campinas Projeto Mundo Felino, Gatos da Lagoa, Heliete Ativista e da veterinária Juliana Ribeiro, da Clínica Little Pet.

O vereador sumareense Alan Leal (PRD) e a secretária de Proteção e Bem-Estar Animal, Elisandra Maluf também participaram da limpeza da casa e acomodação dos felinos nas caixas de transporte.

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“Realizamos uma ação conjunta com protetoras e ONGs que se sensibilizaram com o caso e pela incerteza da destinação dos gatos. Em março de 2024, nós estivemos na casa dela para apurar uma denúncia de maus-tratos, mas quando chegamos a casa estava limpa, com potes de água e ração. Até pretendíamos levar alguns gatos, mas ela apresentou um laudo veterinário atestando que todos os animais tinham acompanhamento”, explica Alan.

Cleia tinha 49 anos e morava sozinha com os gatos – Foto: Divulgação

O parlamentar afirmou que o grupo conseguiu deixar a casa em ordem. “Conseguimos resgatar a maioria, mas ainda contabilizando outros 13 que eram mais arredios ou assustados. Iremos retornar para tentar pegá-los”, completou o vereador.

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Elisandra disse que os voluntários encontraram uma situação triste na residência da Cléia.

“A suspeita é que ela tenha falecido no colchão, onde dormia, na última quinta, e só foi encontrada dias depois.  Eu a conheci em 2018, perdi o contato por um tempo, mas soube, recentemente, que ela ficou deprimida depois da morte do marido há um ano”, relatou a secretária.

Apesar da casa estar com muitas fezes, Elisandra diz que os gatos aparentavam ser bem tratados.

“Ainda tinha alguns felinos que não eram castrados, mas possivelmente foram de pessoas que deixaram os animais com ela e desapareceram. Mesmo depois de tudo que passou, Cléia não deixou de cuidar dos gatos”, completou a secretária.

Momento

Para Heliete Ativista, o acumulador nasce a partir do momento em que o apaixonado pelo animal não consegue dizer não.

“Enquanto isso pessoas se aproveitam e se livram dos animais com elas e desaparecem. A população local também pode ajudar na adoção dos animais que ainda ficaram na casa, pois alguns são extremamente dóceis e castrados. Precisamos de uma ação conjunta para fazer essa conscientização”, reforçou.

Quem quiser fazer doações para os gatos, como areia, rações úmidas ou secas, além de casinhas, pode entrar em contato com as ONGs pelo @gatosdalagoa, @projetomundofelino, ou diretamente na sede da Secretaria de Bem-Estar, na Rua Alcina Raposeiro Yanssen, número 651, no Parque Franceschini, em Sumaré.

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