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Tiros de chumbinho

Aves feridas serão tratadas no Bosque dos Jequitibás, em Campinas

Aves foram resgatadas com ferimentos de linha com cerol de pipa e tiros de chumbinho

Por Maria Eduarda Gazzetta

05 de agosto de 2021, às 11h02 • Última atualização em 05 de agosto de 2021, às 11h41

Três aves feridas, sendo um gavião carcará, um cauda-branca e uma coruja orelhuda, foram acolhidas e estão recebendo tratamentos para reabilitação no Bosque dos Jequitibás, em Campinas.

As aves foram capturadas pela Polícia Ambiental há alguns dias, e estavam feridas por linha com cerol de pipa e tiros de chumbinho.

Gavião-de-cauda-branca, uma das aves resgatadas, foi ferido com chumbinho – Foto: Eduardo Lopes / Prefeitura de Campinas

O veterinário do Bosque dos Jequitibás, Douglas Presotto, conta que as aves passaram por atendimento em clínicas veterinárias de parceiros voluntários, e estão em processo de reabilitação.

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De acordo com o veterinário, o gavião-de-cauda-branca e o gavião carcará chegaram com lesão e fratura nas asas. Do gavião cauda-branca foi constatado, por radiografia, que o ferimento foi por chumbinho e do carcará, tudo indica que foi por cerol de pipa (vidro triturado colado à linha de pipas).

Os dois passaram por cirurgia ortopédica na asa e permanecem no Setor Extra do Zoológico do Bosque para reabilitação. A soltura desses gaviões será avaliada nas próximas semanas.

A coruja orelhuda, segundo o veterinário, estava desnutrida e com ferimento grave na asa, provavelmente também causado por cerol de pipa. Pela gravidade do ferimento da coruja, foi necessário amputar a asa.

Neste caso, por ser uma ave de rapina,  que caça as presas durante o voo, a coruja precisará viver em cativeiro, porque não tem mais condições de buscar alimento. O local onde a coruja ficará ainda será definido.

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