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POLÍTICA

Seis vereadores estão na disputa pela presidência da Câmara de Americana

Luiz da Rodaben, Thiago Martins, Léo da Padaria, Thiago Brochi, Nathália Camargo e Gualter Amado querem o posto

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08 de dezembro de 2020, às 08h56 • Última atualização em 08 de dezembro de 2020, às 09h13

Seis vereadores estão na disputa pela presidência da Câmara de Americana para o biênio 2021-2022. A eleição da Mesa Diretora ocorre no dia 1º de janeiro, logo após o ato de posse, que está agendado para às 16 horas no Teatro Municipal Lulu Benencase.

Atual presidente, Luiz Carlos Cezaretto, o Luiz da Rodaben (Cidadania), colocou o nome à disposição. O regimento interno da Casa proíbe apenas a reeleição dentro de uma mesma legislatura.

Atual presidente, o vereador Luiz da Rodaben tentará a reeleição – Foto: André Rossi / O Liberal

Rodaben apoiou a candidatura do prefeito eleito, Chico Sardelli (PV), cujo partido conta com dois vereadores na disputa pela presidência: Thiago Martins e Léo da Padaria. A assessoria de Chico informou que ele não fará nenhuma indicação oficial para o posto.

“Vou falar com o Chico, mas meu nome está à disposição sim. Depende de uma conversa com o prefeito Chico para ver o que é melhor para o Executivo, para a câmara, para Americana”, comentou Rodaben.

Martins tem conversado com colegas nos bastidores para explicar sua “ideia de trabalho”. Ele acredita que será o nome escolhido pelo PV devido ao tempo de “casa” e por ter se elegido nos dois mandatos pelo partido.

“Acredito que isso será resolvido nos últimos dias. Com todo o respeito a todos os candidatos que manifestaram a vontade. A diferença minha dentro do partido é que eu estou ao lado do prefeito eleito Chico Sardelli há quase 20 anos”, afirmou Martins.

O vereador diz que a “disputa” interna será resolvida na base da conversa. “Pode ter certeza que não vamos ter esse problema de confronto dentro do partido, e sim ver o que é melhor pra cidade, pra próxima legislatura”, garantiu.

Léo comentou que sua relação com Thiago é boa e que não sabe o que o colega pensa sobre a possibilidade de “abrir mão”. “Estou fazendo a minha parte na corrida à presidência. Não estou focando muito em relação aos outros candidatos”, resumiu.

Mudando de grupo político, Thiago Brochi (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (7) ao LIBERAL que houve consenso no partido para que ele seja candidato à presidência.

Além dos outros dois vereadores tucanos (Vagner Malheiros e Lucas Leoncine), Fernando da Farmácia (PTB) também foi consultado sobre a indicação de Brochi. O PTB esteve junto com o PSDB na coligação para prefeito.

“A Câmara municipal exige muita responsabilidade. Tenho experiência de alguns anos já, sei como funciona a Casa, e por esse motivo estou colocando realmente meu nome a disposição. Vou conversar com os colegas, dar início a esses trabalhos”, pontuou Brochi.

A entrada do tucano na “briga” pode dificultar a vida da novata Nathália Camargo (Avante), que também quer a presidência. Assim como o PTB, o Avante apoiou o PSDB na campanha majoritária. Brochi disse que foi procurado por Nathália após a eleição, mas que eles não conversaram desde que decidiu que seria “candidato”.

“Pós essa decisão que eu tomei junto com o grupo, não procurei a Nathália ainda, mas acredito que ela é uma excelente pessoa. A gente vai estar para somar e com a coligação a gente cria mais força, se for a vontade dela vir junto conosco”, disse Brochi.

Ao LIBERAL, Nathália afirmou que existem várias tratativas sobre o assunto. “Como a eleição é só dia 1º, muitas nuances podem acontecer”, ressaltou.

Quem “corre por fora” na disputa é Gualter Amado (Republicanos). O vereador se notabilizou nos últimos anos pela forte oposição ao prefeito Omar Najar (MDB) e prega que a câmara deve ter “independência do Executivo”.

“Hoje estamos passando o que estamos passando por uma conivência do Legislativo com o Executivo, vereadores davam cheques em branco para o prefeito. Isso é inadmissível. Quando o Legislativo perde a credibilidade é porque alguma coisa não está bem, precisamos resgatar isso enquanto é tempo”, enfatizou Gualter.

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