A Vigilância Epidemiológica de Americana investiga duas mortes suspeitas por dengue no município. Os óbitos teriam ocorrido neste ano e um deles seria o de uma idosa de 62 anos, que faleceu na noite da última sexta-feira, no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi.

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A prefeitura, no entanto, não confirma. Em nota, diz apenas que não divulgaria mais detalhes sobre os casos, em razão do sigilo de dados dos pacientes.

A morte da mulher foi comunicada à polícia. Familiares registraram um boletim de ocorrência na delegacia de Americana no último sábado. No registro consta que a idosa começou a se sentir mal na quarta-feira da semana passada, apresentando calafrios e dores pelo corpo.

Na sexta-feira, por volta das 10h, ela foi levada ao Hospital Municipal e internada com suspeita de dengue hemorrágica. Por volta das 21h30 do mesmo dia, o marido da idosa foi chamado até a unidade de saúde, onde foi informado de que a mulher havia morrido às 20h17.

Segundo consta no boletim de ocorrência, a médica plantonista não atestou o óbito, uma vez que a suspeita é de que a idosa tenha tido dengue hemorrágica. A morte foi registrada como suspeita.

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Nesta segunda-feira, a vigilância informou que em 2023, entre janeiro e 14 de abril, foram contabilizados 139 casos de dengue. O número é bem menor do que a quantidade confirmada no ano passado. Para se ter uma ideia, entre janeiro e março de 2022, 783 pessoas contraíram a doença. A queda também foi observada em relação às mortes. Enquanto que no ano passado quatro pessoas morreram em decorrência da dengue no primeiro trimestre, neste ano ainda não foi confirmado nenhum óbito.

De acordo com o Programa Municipal de Controle da Dengue em Americana, entre os fatores que podem explicar o número baixo de casos estão a circulação de um mesmo sorotipo, que já infectou um grande número de pessoas em anos anteriores, e as condições climáticas, como o excesso de chuvas durante os meses de janeiro e fevereiro, o que reduz a reprodução do mosquito Aedes aegypti.