A Prefeitura de Americana prorrogou o benefício que auxilia servidores da saúde de baixa renda que estejam na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Segundo o município, até o momento foram gastos R$ 167.553,95 com a ajuda. Foram contemplados 370 servidores da Secretaria de Saúde.

O benefício consiste no pagamento de R$ 150 para cada servidor. Esse valor é incrementado ao vale-alimentação para que não haja desconto. Um dos requisitos é que o funcionário tenha renda de até R$ 3.679,86 por mês. Esse teto é referente ao salário-base de enfermeiro.

Podem ser beneficiados funcionários do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi que ocupem cargos como auxiliar de enfermagem, enfermeiro, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, motorista, recepcionista, servente, ajudante de cozinha e técnico de raio-X. Servidores comissionados ou em cargos de confiança estão excluídos do benefício em questão.

A lei que permitiu o crédito adicional no vale-alimentação foi sancionada em abril e era válida por três meses. A primeira parcela foi depositada em maio.

A prefeitura enviou à câmara um projeto de lei que prorroga o benefício pelo tempo em que as medidas emergenciais da pandemia de Covid-19 durarem na cidade.

O fim do benefício depende de decreto municipal. A lei foi aprovada pelos vereadores e sancionada pela prefeitura por meio de publicação no Diário Oficial no sábado.

Os vereadores Maria Giovana Fortunato (PDT) e o Professor Padre Sergio (PT) incluíram no projeto de lei uma emenda que estendia o benefício para todos os profissionais da saúde e da assistência social que estejam trabalhando no combate à Covid-19.

A emenda também previa o pagamento retroativo das parcelas anteriores a esses funcionários. A prefeitura, entretanto, vetou os dois artigos com as emendas propostas pelos parlamentares.

O benefício foi conseguido pela categoria por meio de negociação entre o SSPMA (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Americana) e a prefeitura. O presidente Toninho Forti foi procurado para comentar, mas não respondeu até o fechamento desta edição.