Investigações continuam
Polícia apreende carro que pode ter sido usado em morte de personal trainer
Após denúncia anônima, o veículo foi encontrado com marcas de sangue no interior
Por Pedro Heiderich
18 de novembro de 2021, às 07h55 • Última atualização em 18 de novembro de 2021, às 08h23
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/policia-apreende-carro-que-pode-ter-sido-usado-em-morte-de-personal-trainer-1660137/
Um carro que pode ter sido usado na morte do personal trainer Rodolfo Pestana, 30, foi apreendido pela polícia nesta terça-feira, em Americana. Após denúncia anônima, o veículo foi encontrado com marcas de sangue no interior.
A informação foi revelada ao LIBERAL pelo delegado Reynaldo Peres, de Nova Odessa, onde o corpo da vítima foi encontrado na segunda.
Uma denúncia anônima feita à polícia apontou que o carro usado para transportar Rodolfo estaria em Americana, onde, segundo o denunciante, a vítima teria sido vista pela última vez antes do crime. Rodolfo era professor de educação física em uma academia no Jardim Paulista, e morava no Cidade Jardim.
Ele foi encontrado morto na manhã de segunda em uma área rural de Nova Odessa, na Estrada Olindo Biondo, perto do limite com Sumaré e próximo à entrada para o bairro de chácaras Sítio Pau Pintado. O personal trainner estava caído ao chão com um cadarço em seu pescoço e sinais de agressão no rosto.
Desde então, o caso é investigado, mas sem informações sobre a motivação do crime e suspeitos. A perícia registrou asfixia como provável causa da morte. Rodolfo foi enterrado na terça, no Cemitério do Parque Gramado, em Americana.
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Ao LIBERAL, o delegado reforçou que a denúncia que levou à polícia ao automóvel apreendido em Americana ainda não foi confirmada.
“Estamos verificando se procede a informação de que o carro foi usado pelos autores do crime no transporte da vítima”, relata.
Reynaldo não soube informar o bairro, apenas que o carro foi encontrado na região de atuação do 2º DP (Distrito Policial), que cobre dos bairros Jardim Glória a Cidade Jardim, com sinais de sangue no interior. O modelo e cor do veículo não foram divulgados.
A proprietária do veículo alegou à polícia que vendeu o carro e que o comprador não transferiu o veículo para seu nome e, por ora, não é considerada suspeita.
“Procuramos agora, através da perícia, identificar impressões digitais no veículo para saber quem dirigia o carro. Trabalhamos com dois ou mais suspeitos”, detalha Reynaldo.
Mais informações não foram divulgadas para manter o sigilo das investigações, argumenta o delegado.