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Americana

Podendo abrir no feriado, comércio tem movimento fraco e lojas fechadas

Medo de que os ganhos não compensassem os custos para abertura manteve comércios fechados, segundo lojistas

Por Isabella Holouka

22 de abril de 2021, às 07h44 • Última atualização em 22 de abril de 2021, às 09h21

Grande parte dos lojistas da região central de Americana escolheu permanecer fechados nesta quarta-feira (21), feriado de Tiradentes. A reportagem do LIBERAL percorreu as principais ruas do Centro por volta das 10h30 e constatou que o movimento de consumidores também era fraco no calçadão.

Comércio da região central de Americana: movimento fraco durante o feriado – Foto: Isabella Holouka / O Liberal

Na fase de transição do Plano São Paulo, anunciada pelo governo na última semana e com duração ao menos até 30 de abril, atividades comerciais, de serviços e de indústrias estão liberadas com atendimento presencial até 19 horas.

No feriado, a reportagem encontrou portas fechadas na maioria dos comércios localizados na Avenida Antônio Lobo e nas ruas Capitão Corrêa Pacheco e Doze de Novembro. Já as ruas Vieira Bueno, Trinta de Julho e Fernando Camargo concentravam a maioria das lojas abertas.

“Hoje está bem abaixo do esperado mesmo. Eu me surpreendi, achei que com a retomada o pessoal voltaria ao ritmo que era. Às 10h40 o movimento é esse para baixo, e até 14 já acabou”, comentou o encarregado Jefferson Bruno Santana de Jesus, funcionário da Geo Cosméticos, na rua Fernando Camargo.

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A avaliação do lojista é que muitos não abriram os estabelecimentos com medo de que os ganhos não compensassem os custos. “Acho que vai melhorar só no início do mês que vem, agora está todo mundo sem dinheiro”, disse.

Na loja de calçados Narducci, na rua Trinta de Julho, a gerente Marcia Cruz contou que a decisão de abrir o comércio foi “seguindo o fluxo para ver o que vai dar”, já que o movimento no calçadão tem sido abaixo do esperado desde a reabertura. 

“Até agora não vendemos nada”, contou ela, esperançosa pela possibilidade de aumento no fluxo de pessoas na região central com a proximidade do Dia das Mães.

Por outro lado, na Pamonha e Cia, na Rua Fernando de Camargo, uma atendente apontou que, considerando o feriado, o movimento na manhã do feriado estava “tranquilo” e “bom”.

A partir do dia 24 de abril, o setor de serviços, o que inclui bares, restaurantes, salões de beleza e academias, também poderão reabrir com restrições. A flexibilização é possível por conta da queda de internações em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), segundo o Governo do Estado de São Paulo.

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