26 de abril de 2024 Atualizado 15:15

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

COVID-19

Omar libera funcionamento de salões de beleza em Americana

Autorização está prevista no decreto publicado na noite desta sexta-feira, que permite ainda o funcionamento de lojas de suplementos alimentares

Por André Rossi

27 de março de 2020, às 19h43 • Última atualização em 27 de março de 2020, às 19h53

O prefeito de Americana, Omar Najar (MDB), liberou o funcionamento de salões de beleza e similares durante a quarentena vigente para combater a proliferação do novo coronavírus (Covid-19). A autorização está prevista no decreto publicado na noite desta sexta-feira (27), que permite ainda o funcionamento de lojas de suplementos alimentares e comércios que vendem alimentos, mas também outros tipos de produtos.

Entre as regras impostas para o funcionamento, está a disponibilização de embalagens contendo álcool em gel 70% para funcionários e clientes. Além disso, só poderão ser atendidos no máximo dois clientes simultaneamente, separados por uma distância de dois metros.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Decreto de Omar Najar liberou funcionamento de salões de beleza

Parte das mudanças já haviam sido adiantadas pela prefeitura na quinta-feira (26), após deliberação do Comitê de Gestão de Crise. É a segunda vez que a prefeitura revê restrições impostas ao comércio desde terça-feira (24), quando teve início a quarentena em todo o Estado de São Paulo.

“Após deliberações, o grupo entendeu que, uma vez que os estabelecimentos possuem documentação voltada para uma das áreas essenciais neste período de isolamento, ainda que vendam mercadorias para além de produtos alimentícios, o funcionamento desses comércios é importante”, informou a prefeitura na quinta-feira.

É o caso da Manduri Festas, cujas duas unidades da cidade foram reabertas nesta sexta-feira. Além de alimentos, eles comercializam itens para festas e acessórios descartáveis que também são utilizados por serviços de delivery.

“Logo no primeiro dia o fiscal viu que a gente se enquadra no ramo de alimentos, mas não é supermercado. O que era um negócio injusto. O supermercado vende os produtos que eu vendo. Só ele pode abrir e eu não? Claro que cada ramo, dentro do seu segmento, está sendo injustiçado. O cara ficar 10, 15 dias fechado… ninguém aguenta ”, disse o proprietário da Manduri, Lucas Marostica.

Liberados

Na quarta-feira (25), um dia depois de começar a quarentena, a prefeitura reviu algumas das restrições e liberou a abertura de bancas de jornais e óticas, que não tinham sido incluídas entre as atividades listadas como essenciais.

Na oportunidade, o secretário de Negócios Jurídicos, Alex Niuri, ressaltou que as autoridades estão descobrindo serviços essenciais durante a quarentena. Ele também garantiu que o município seguiria o decreto estadual de quarentena, que já previa o funcionamento das bancas de jornal, por exemplo.

 

Publicidade