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Metais preciosos puxam alta nas exportações pelo quarto ano seguido em Americana - O Liberal

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Metais preciosos puxam alta nas exportações pelo quarto ano seguido em Americana - O Liberal

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Americana

Metais preciosos puxam alta nas exportações pelo quarto ano seguido em Americana

Os principais destinos das exportações são Alemanha, Bélgica, México, Estados Unidos e Argentina

Por Ana Carolina Leal e João Colosalle

11 de abril de 2023, às 08h03 • Última atualização em 11 de abril de 2023, às 08h18

Diretor titular do Ciesp de Americana, Leandro Zanini atribui o recorde de exportação ao aumento do volume embarcado - Foto: Marcelo Rocha - Liberal

Americana teve alta pelo 4º ano seguido nas exportações e fechou o primeiro trimestre de 2023 com um valor recorde vendido a outros países. Foram US$ 115,7 milhões em produtos comercializados, sendo a maioria resultado da exportação de metais preciosos no estado coloidal (20%), resíduos do mesmo material (18%) e obras também de materiais preciosos (14%).

Juntos, os três segmentos respondem por US$ 60,1 milhões do total exportado por Americana entre janeiro e março deste ano, mais da metade do montante negociado no período. Na sequência, aparece o setor de pneumáticos novos e de borracha com 26% dos produtos vendidos, uma soma de US$ 30,5 milhões.

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Segundo o economista Paulo Oliveira, do Observatório da PUC-Campinas, houve investimentos consideráveis de multinacionais, em Americana, para produção de catalisadores de veículos, um produto considerado de alta complexidade e que é produzido fazendo uso de metais preciosos bastante caros.

De acordo com ele, a exportação de resíduos de metais preciosos, em Americana, começou nos anos de 2015 e 2016, para os Estados Unidos. Entre os anos de 2017 e 2019, o município ficou sem exportar o produto. E só em 2020, voltou a comercializar. “Essas exportações vão para Bélgica e Reino Unido, mas muito mais para Bélgica”, afirma.

Oliveira explica que os pneus seriam o principal produto de exportação do município, porém, é uma mercadoria estável, já ‘madura’ na região. Portanto, são os metais preciosos que têm garantido esses recordes de exportação para Americana. Os principais destinos das exportações são Alemanha, Bélgica, México, Estados Unidos e Argentina.

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Diretor titular do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Americana, Leandro Zanini atribui o recorde de exportação ao aumento do volume embarcado, cerca de 29% maior em relação ao primeiro trimestre de 2022. “Os preços dos metais preciosos registraram uma queda de 10% [em valor]. E no caso dos pneumáticos, tivemos uma queda na importação de borracha de 13,7% em valor e 9,5% em quantidade, o que representou um grande impulso no superávit”, comenta.

O superávit de Americana no primeiro trimestre foi de US$ 16,1 milhões, o maior valor desde 1999. Segundo Zanini, é preciso aguardar os próximos meses para uma análise mais consistente dos setores macroeconômicos que movimentam a balança comercial regional, pois os países que são parceiros comerciais tradicionais têm enfrentado cenários internos e externos de grande turbulência.

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