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ESTELIONATO

Justiça revoga liberdade de trio suspeito de aplicar golpes em imobiliária de Americana

Apenas o principal alvo, o empresário Rogério Luis Stoque, ainda não foi localizado pela polícia

Por Cristiani Azanha

22 de fevereiro de 2024, às 08h00

A 1ª Vara Criminal de Americana revogou a liberdade provisória de três suspeitos de aplicar golpes envolvendo transações imobiliárias em cerca de 50 vítimas. Somente o principal alvo, o empresário Rogério Luis Stoque, 42, proprietário da Brasil Imobiliária, no Jardim Girassol, em Americana, ainda não foi localizado pela polícia.

Os outros são dois auxiliares administrativos, de 24 e 43 anos, e ambos estão presos. Um deles se apresentou na sede da DIG (Delegacia de Investigações Gerais de Americana) nesta quarta-feira (21), e o outro foi preso pela PM (Polícia Militar), no dia anterior, em sua casa no Planalto do Sol, em Santa Bárbara d’Oeste.

Brasil Imobiliária, no Jardim Girassol, em Americana – Foto: Gabriel Pitor/Liberal

Eles tinham sido presos no último dia 5, mas conseguiram liberdade provisória.

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A advogada Sandra Manzano, que representa o funcionário de 43 anos, alega que seu cliente não teve nenhuma participação, pois apenas trabalhava na imobiliária.

“Ele estava em casa, permanecendo no endereço que já tinha informado à Justiça. Não tinha nenhum motivo para se esconder. Por isso, já reiterei o pedido de liberdade provisória que será analisado pela Justiça”, disse.

Advogado de Stoque, Demétrio Orfali Filho afirma que, neste momento, seu cliente não está em Americana, mas obedece as medidas cautelares que determinam que ele não pode se ausentar da cidade por mais de cinco dias.

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“Ele já sabe sobre a revogação de sua liberdade provisória e, nos próximos dias, deverá se apresentar espontaneamente à Polícia Civil. Tudo será explicado no momento oportuno. Podemos dizer que houve má gestão, mas jamais associação criminosa. Inclusive, iremos entrar com um plano de recuperação judicial para tentarmos quitar todas as dívidas de maneira parcelada”, aponta Demétrio, que também deverá representar, em breve, o funcionário de 24 anos.

Novo suspeito

Após se aprofundar na investigação sobre o caso, o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Lúcio Antonio Petrocelli chegou à identidade de um quarto suspeito.

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Ele teria fornecido seu nome ao grupo para abertura de uma empresa. O novo suspeito já teve o mandado de prisão decretado pela Justiça e os policiais da DIG estiveram em sua casa, nesta quarta-feira (21), mas ele não foi localizado.

Pouco tempo depois, também se apresentou, acompanhado de advogado na sede da delegacia especializada de Americana.

Na última sexta-feira (16), o promotor do MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) Sergio Claro Buonamici se reuniu com aproximadamente 20 vítimas dos golpes que teriam ficado inconformadas com a soltura do empresário.

Na ocasião, Buonamici já tinha dito que iria estudar todos os casos. Ele antecipou que, se houvessem elementos concretos, seria possível rever a liberdade concedida, como de fato ocorreu – a Justiça revogou a liberdade provisória dos suspeitos em atendimento a uma nova manifestação do MP.

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