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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Água

Falta d’água afeta rotinas e obriga contratação de caminhões-pipa em Americana

Da inconveniência de uma casa sem água ao prejuízo no comércio, município tem vários bairros sem abastecimento; DAE culpa baixa vazão do Rio Piracicaba

Por Lucas Ardito

17 de outubro de 2024, às 19h17 • Última atualização em 17 de outubro de 2024, às 19h43

Lavanderia de Americana tem roupas e enxovais parados por conta da falta d’água - Foto: Leonardo Matos/Liberal

A falta d’água segue afetando moradores de Americana. Nesta semana, o LIBERAL recebeu reclamações de moradores dos bairros Frezzarin, Cidade Jardim I, Jardim São Pedro e Parque Novo Mundo. Em um dos casos, comerciantes precisam contratar caminhões-pipa para poder trabalhar.

O DAE (Departamento de Água e Esgoto) informou que o tratamento de água tem levado mais tempo nos últimos dias, por conta da baixa vazão do Rio Piracicaba, o que provoca a instabilidade em algumas regiões. A autarquia ainda destacou a estiagem dos últimos meses e manutenções realizadas nos bairros afetados.

A medida do caminhão-pipa foi tomada por uma lavanderia na Rua das Açucenas, no Jardim São Pedro. A proprietária, Eliane Perroni, informou que o abastecimento está instável desde segunda-feira (14). Ela precisou comprar água na quarta e nesta quinta.

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“Não consigo fazer nada. Precisei comprar água e fomos colocá-la dentro da caixa d’água, mas acho que tinha sujeira no fundo da caixa e entrou areia na vap (lavadora de alta pressão). Tive que levar para arrumar”, contou.

Prejuízo

Cada caminhão-pipa contratado custou cerca de R$ 500, segundo a comerciante. Além do prejuízo financeiro, está sendo difícil entregar os produtos lavados para os clientes dentro do prazo pré-estabelecido.

“Sem água atrasa o trabalho, o cliente vem buscar a roupa e não tá pronta ainda porque não deu tempo. Faço hotel e costumo pegar roupas dos hóspedes para entregar no mesmo dia, mas não consigo entregar. A falta d’água afeta tudo”, disse.

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Na Cidade Jardim I, o técnico Maury Casagrande também está sem água há três dias. Ele destaca que em sua casa o uso é baixo porque a família trabalha fora, mas mesmo assim as torneiras estão secas. Maury ainda propõe que o planejamento da cidade seja revisto.

“O monte de projeto de imóvel que está sendo aprovado, pode parar. Deveriam rever isso. A prefeitura tem que tomar cuidado em como projetar a cidade. Água é essencial, é o mínimo, mas é o máximo que tem que ter e não pode faltar. Se não tem água, não deveria ter mais projetos de imóveis. Tem que ter uma decisão corajosa”, afirmou.

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