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Covid-19

Duas escolas estaduais têm casos positivos de coronavírus em Americana

De acordo com balanço divulgado pela Apeoesp, são três casos na escola Martinho Rubens Bellucco e dois na Maestro Germano Benencase

Por Marina Zanaki

22 de fevereiro de 2021, às 20h41 • Última atualização em 22 de fevereiro de 2021, às 20h42

Escola Martinho Rubens Bellucco registrou três casos positivos - Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Desde o retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais, em 8 de fevereiro, duas unidades registraram casos positivos do novo coronavírus (Covid-19) em Americana.

De acordo com balanço divulgado pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), são três casos na escola Martinho Rubens Bellucco e dois na Maestro Germano Benencase.

O sindicato apontou também um caso na Prefeito Antônio Zanaga, mas a Secretaria de Estado da Educação negou registro na unidade.

Na Diretoria de Ensino, são 13 profissionais afastados com suspeita. As escolas são Luzia Baruque Kirche, Maria de Lourdes Maia, em Santa Bárbara; Alexandre Bassora, Dorti Zambello Calil, Silvania Aparecida Santos e João Thiene, em Nova Odessa.

A Secretaria de Educação disse que segue “todos os protocolos definidos por autoridades de saúde para a segurança de professores, servidores e alunos”. Nenhuma escola teve atividades suspensas.

No final de semana que antecedeu o retorno presencial, dois professores da região faleceram por Covid.

Na ocasião, a Apeoesp já tinha apontado que duas escolas haviam tinha registrado casos positivos – um na escola Dorti Zambello Calil, em Nova Odessa, e outro na Inocêncio Maia, em Santa Bárbara.

Segundo balanço da Apeoesp estadual, são 851 contaminações por coronavírus em 456 escolas estaduais.

Suspensões e retornos
O médico Arnaldo Gouveia Junior, membro do Comitê de Crise da Prefeitura de Americana, acredita que professores deveriam estar inclusos no grupo prioritário junto com os profissionais da saúde.

O infectologista disse que há uma expectativa como será a evolução da pandemia diante do retorno das aulas municipais, previsto para 1° de março.

“Se for seguido tudo à risca, muito provavelmente vai ter mais gente pegando fora e indo para a escola doente do que pegando na escola, mas só vai saber quando começar”, afirmou o especialista.

Ele lembrou que muitos países que retornaram as aulas adotaram um esquema com suspensões temporárias em casos de surto, mas com retorno em seguida.

“O pessoal tem que colocar na cabeça que nem com vacina não vai acabar por completo, o vírus vai acompanhar por um bom tempo, então vai ter que arrumar uma maneira de conviver”, disse o médico.

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