Americana
Deteriorado, prédio da UPA São José, em Americana, passa por reforma de R$ 1,5 milhão
Espaço foi fechado em janeiro de 2017 e agora deve ser reinaugurado em março
Por Paula Nacasaki
19 de janeiro de 2023, às 08h20 • Última atualização em 19 de janeiro de 2023, às 08h31
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/deteriorado-predio-da-upa-sao-jose-em-americana-passa-por-reforma-de-r-15-milhao-1896373/
O prédio da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São José, na Avenida Cillos, em Americana, passa por reforma. O serviço começou esta semana, ao custo de R$ 1,5 milhão, com previsão de término para segunda quinzena de março. O local, que terá a gestão compartilhada com a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, está deteriorado.
O LIBERAL esteve no local nesta quarta, durante uma visita organizada pela prefeitura para mostrar o prédio antes da reestruturação. Na unidade, há salas com infiltrações, locais sem fiação, macas e mobiliário danificados, janelas e pias quebradas, um aparelho de raio-x, além de sujeira e lixo espalhados.
Um dos vereadores presentes na visita, Gualter Amado (Republicanos) criticou o abandono. “Essa é uma situação muito ruim, porque estamos falando de dinheiro público, é nosso, e as administrações não demonstram que têm zelo, muito pelo contrário”, relatou ao LIBERAL.
Gualter afirmou que vai protocolar um requerimento na câmara, questionando os valores investidos na unidade de saúde, desde verbas recebidas do governo estadual e federal, quanto do próprio município. Ele afirmou ainda que se a resposta não for satisfatória, irá acionar o MP (Ministério Público).
Questionada sobre o estado de abandono da UPA, a Prefeitura de Americana disse que tem se dedicado constantemente às melhorias em toda as áreas.
A UPA São José foi inaugurada em 2015 e acabou sendo fechada em janeiro de 2017, na gestão de Omar Najar (MDB). Na época, o então prefeito apontava dificuldades financeiras herdadas de gestões anteriores.
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ATENDIMENTOS. A unidade deve oferecer atendimento de urgência e emergência 24 horas. Segundo a administração, o local deve realizar, em média, 200 atendimentos por dia, com equipes formadas por clínico geral, emergencista e pediatra, além do setor de enfermagem, farmácia e radiologia. A expectativa é de que a unidade desafogue o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi.
A previsão é de que a operação custe R$ 1,2 milhão ao mês. Para a recuperação do prédio, serão investidos R$ 674 mil na compra de mobiliário e equipamentos, e R$ 864 mil em reformas estruturais.