A distribuição de monitores escolares, nova função criada pela Prefeitura de Americana, será inicialmente focada no ensino infantil. A justificativa do secretário municipal de Educação, Vinicius Ghizini, é que as creches concentram maior demanda.

A criação do cargo foi aprovada em primeira discussão pela câmara nesta quinta-feira, por unanimidade. A proposta, que permite a abertura de 150 vagas, entrou na pauta da sessão em regime de urgência e ainda precisa passar por mais uma votação.

“Hoje, eu te diria que o grande desafio é na educação infantil. Principalmente neste período com protocolos mais rígidos do ponto de vista sanitário, há uma necessidade maior de acompanhar essas crianças, os hábitos de higiene”, disse Ghizini nesta quinta, durante participação ao vivo no Liberal no Ar, programa transmitido pela Rádio Clube (AM 580).

O monitor terá salário de R$ 1,8 mil para uma carga de 40 horas semanais. Os profissionais deverão ter, no mínimo, ensino médio completo.

Suas funções incluem receber os alunos no horário de entrada e acompanhá-los na saída, auxiliar na organização dos estudantes nas áreas de circulação interna ou externa da unidade escolar, zelar pela segurança das crianças, auxiliar os professores na confecção de materiais para uso nas aulas, entre outras atribuições.

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“Ele complementa o professor, principalmente na atividade do cuidado, do auxílio ao aluno. Por exemplo, no caso das creches, que é uma parte significativa da nossa rede, ele auxilia nas trocas, auxilia na alimentação”, afirmou.

Pelo menos 50 vagas serão ocupadas por meio de concurso público que vai acontecer ainda neste ano. O Executivo informou que vai preencher as outras conforme a demanda e a disponibilidade financeira do município.

Apesar do foco inicial no ensino infantil, o secretário apontou que também dará atenção para unidades de ensino fundamental.

“Acredito que, nesta primeira fase, seja concentrado maior número de profissionais [no ensino infantil], mas não exclusivamente. Nós podemos ter o caso de apoio tanto na pré-escola como no ensino fundamental”, declarou.