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PARECER CONTRÁRIO

Comissão da câmara sugere rejeição das contas de Omar de 2019

Presidente da Casa, porém, acredita na aprovação; votação está prevista para próxima terça-feira

Por Rodrigo Alonso

15 de março de 2023, às 18h45 • Última atualização em 15 de março de 2023, às 18h46

omar najar - Foto: Marcelo Rocha / O Liberal_20.08.2020

A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Americana acatou o parecer desfavorável do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) e sugeriu a rejeição das contas de 2019 da prefeitura, que era comandada por Omar Najar (MDB) à época.

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Mesmo assim, o presidente da Casa, Thiago Brochi (sem partido), acredita na aprovação das contas, que devem ser votadas pelos vereadores na sessão da próxima terça-feira.

Na ocasião, os parlamentares vão analisar um projeto de decreto legislativo pelo qual a Comissão de Finanças e Orçamento propõe a reprovação das contas. Ou seja, se o texto for aprovado, as contas serão rejeitadas.

O quórum é de dois terços pela rejeição. Então, o projeto só pode ser rejeitado em caso de voto contrário de 13 vereadores – ao todo, há 19 na câmara.

A Comissão de Finanças e Orçamento tem Leonora Périco (PDT) como presidente e também conta com os vereadores Fernando da Farmácia (PTB) e Marschelo Meche (PL). Eles se posicionaram sobre o assunto por meio de um parecer publicado na última segunda.

Apesar da situação desfavorável, segundo Brochi, conversas de bastidores indicam que as contas serão aprovadas.“Aqueles vereadores que eu tenho conversado entenderam o grande desafio que o Omar Najar passou para ajudar a cidade de Americana”, disse.

No ano passado, quando a câmara analisou as contas de 2018 de Omar, apenas quatro vereadores votaram pela rejeição: Leonora, Gualter Amado (Republicanos), Vagner Malheiros (PSDB) e Professora Juliana (PT).

Conforme o LIBERAL noticiou em 2021, o parecer do TCE sobre as contas de 2019 aponta problemas principalmente quanto ao equilíbrio financeiro da prefeitura e à liquidez frente às dívidas de curto prazo.

De acordo com o documento, apesar dos recolhimentos de encargos sociais devidos no exercício, o município acumulava dívidas de parcelamentos previdenciários (acima de R$ 518 milhões) e trabalhistas (em torno de R$ 25 milhões) e deixou de deferir parcelamento firmado por ocasião de débitos junto ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

A reportagem não conseguiu contato com Omar.

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