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Proteção

Com dengue em alta, venda de repelentes aumenta até 100% em farmácias de Americana

Municípios da RPT (Região do Polo Têxtil) somam mais de 2,5 mil casos só neste ano

Por Ana Carolina Leal

22 de março de 2024, às 07h43

O aumento de casos de dengue no País, inclusive na RPT (Região do Polo Têxtil) – já são mais de 2,5 mil em Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré – elevou em até 100% a venda de repelentes, usados para proteção contra a picada do mosquito Aedes aegypti.

Procura por repelentes disparou nas farmácias de Americana – Foto: Claudecir Junior/Liberal

Em uma drogaria na Rua Fernando de Camargo, em Americana, o produto esgotou semana passada. “Conseguimos repor nesta semana e, mesmo assim, sem as marcas mais requisitadas, que é as que contém o princípio ativo icaridina, o mais recomendados pelos médicos”, comentou Clóvis Gomiero, gerente do estabelecimento.

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De acordo com ele, a busca por repelentes mais que dobrou. “É colocar na área de venda e acaba. A maioria das pessoas leva mais de uma unidade”, acrescentou.

Em uma outra drogaria na Avenida Cillos, a prateleira que geralmente comporta 100 frascos de repelentes tinha no máximo 20 na tarde desta quinta.

“A procura está intensa desde o fim do Carnaval. Tem marcas, principalmente as que contém icaridina, que nem o fornecedor está tendo”, afirma a subgerente Daniela Silva Ribeiro.

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Procura intensa

Apesar de não saber mensurar de quanto foi o aumento nas vendas de repelentes, a farmacêutica Daniela Fetter, de uma outra rede de drogarias localizada também na Avenida Cillos, diz que a demanda por repelentes é intensa todos os dias. “Aumentou há uns dois meses e intensificou neste mês com os casos de dengue crescendo.”

De acordo com especialistas, os melhores repelentes contam com os princípios ativos icaridina ou DEET, em concentrações de 20% a 30%. Entre os dois, a icaridina se destaca devido ao maior tempo de proteção.

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Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o repelente deve ser aplicado apenas nas partes expostas do corpo, conforme indicação do fabricante – a não ser que as instruções indiquem a possibilidade de passar o produto na roupa.

A agência informa ainda que crianças menores de 2 anos de idade não devem utilizar repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, o ideal é optar por aqueles com concentração de até 10% de DEET ou icaridina.

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