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Prefeitura

Americana vai convocar servidores da saúde afastados que já estiverem imunizados

Decisão judicial autorizou retorno de trabalhadores que foram afastados por serem grupo de risco, desde que já estejam imunizados contra coronavírus

Por Marina Zanaki

13 de março de 2021, às 17h21

A Prefeitura de Americana informou que vai convocar os servidores da saúde que foram imunizados contra o novo coronavírus (Covid-19) e estão afastados em função de serem grupo de risco. Uma decisão judicial proferida na sexta-feira (12) respalda a convocação. No momento, há 300 servidores afastados, dos quais 75 são da saúde.

De acordo com decisão da Desembargadora Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, os profissionais de saúde que tenham sido afastados por terem mais de 60 anos ou sofrerem de comorbidades podem retornar ao trabalho.

A condição é que eles tenham recebido a segunda dose da vacina e tenha se passado um período de 14 dias, para garantir a imunização do indivíduo.

“O retorno dos profissionais de saúde, inclusive daqueles maiores de 60 anos já imunizados, deve acontecer, obedecidas, por óbvio, todas as medidas de segurança”, escreveu a desembargadora.

A decisão foi tomada levando em consideração a pressão exercida pela pandemia sobre o sistema de saúde. A desembargadora disse que o afastamento deles pode contribuir para gerar o caos pelo caráter essencial do trabalho que desenvolvem.

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“A Prefeitura de Americana informa que obteve autorização judicial para o retorno ao trabalho de todos os funcionários que já foram vacinados, após 14 dias da segunda dose. A prefeitura tem aproximadamente 300 servidores, sendo 75 da saúde, afastados. No caso da saúde, onde a questão se aplicar haverá a convocação dos profissionais”, disse o município neste sábado.

Os profissionais foram afastados após decisão em primeiro grau em ação movida pelo Sindicato dos Servidores de Americana.

A desembargadora também autorizou o retorno dos professores, pois se trata de serviço considerado essencial, mas esse retorno também está condicionado à vacinação. Contudo, ainda não há um prazo para quando esses profissionais serão contemplados na campanha de imunização.

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