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COVID-19

Exame confirma primeira morte por coronavírus em Americana

Exame confirmou doença como motivo da morte de paciente de 64 anos, que faleceu no dia 27 de março

Por João Colosalle

03 de abril de 2020, às 16h14 • Última atualização em 04 de abril de 2020, às 16h07

A Prefeitura de Americana confirmou na tarde desta sexta-feira (3) a primeira morte causada pelo novo coronavírus (Covid-19).

O paciente é um idoso de 64 anos que morreu no dia 27 de março em um hospital particular da cidade. Além da idade, ele era cardiopata e diabético, fatores que o colocavam no grupo de risco para a doença.

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A morte já era considerada suspeita e era investigada pelos órgãos de saúde. Informações como o bairro onde o idoso morava ou o hospital em que ele ficou internado não foram divulgadas pela prefeitura.

Segundo a prefeitura, o idoso que faleceu começou a ter sintomas no dia 13 de março. Dez dias depois, ele procurou assistência médica em um hospital particular, quando foi diagnosticado com pneumonia bacteriana.

De acordo com informações do governo municipal, ele recebeu prescrição de antibiótico e foi liberado para tratamento em casa.

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O histórico do paciente, segundo a prefeitura, apontou que, três dias depois de ser liberado, houve melhora na febre, mas sintomas como falta de ar e cansaço continuaram.

Com o quadro agravado, na madrugada do dia 27 de março, ele foi internado e encaminhado para uma UTI, com dificuldades respiratórias. Onze horas depois, ele faleceu.

O exame para detecção do coronavírus foi colhido logo que houve a internação.

Além das condições que o incluíam no grupo de risco, por ter doenças crônicas, o idoso, segundo a prefeitura, teve contato com um paciente de São Paulo com diagnóstico positivo para o novo coronavírus.

CASOS

Até então, Americana tinha três casos confirmados do novo coronavírus – dois homens de 41 e 70 anos e uma mulher de 67 anos. O paciente que faleceu é considerado o quarto caso confirmado.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica, o boletim mais recente aponta 38 casos suspeitos que aguardam o resultado de exames.

Destes sob suspeita, nove estão internados em hospitais e 14 estão em isolamento domiciliar. Outros 15 já cumpriram o isolamento. Dez casos foram descartados.

“Todos os pacientes que têm exames coletados e são casos de isolamento domiciliar são orientados a cumprir a quarentena. Após esse período, se os sintomas persistirem, devem procurar um médico. Se não tiver mais sintomas, podem voltar à rotina”, explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Simone Maciel, por meio de nota distribuída à imprensa.

CONFIRMADOS

No dia 26 de março, a prefeitura confirmou um empresário de 41 anos como o primeiro caso da cidade. Gustavo Azzolini é diretor administrativo da FAM (Faculdade de Americana). Ele teve alta no dia 25.

Gustavo deu uma entrevista ao LIBERAL em que contou como foi a descoberta da doença e como tem sido o tratamento. No dia 31, a Prefeitura de Americana confirmou que ele está curado da doença.

Ainda no dia 31, a prefeitura divulgou um segundo caso confirmado. O paciente é um idoso, de 70 anos, internado em São Paulo.

As informações deste caso são semelhantes à situação do fundador da FAM (Faculdade de Americana), Florindo Corral, de 70 anos, sogro de Gustavo. Nem a prefeitura nem a família confirmam a informação.

O terceiro caso, confirmado nesta quinta-feira (2), é referente a uma mulher de 67 anos que mora na cidade e está em isolamento domiciliar.

A prefeitura foi notificada do caso pela Vigilância Epidemiológica de Campinas. Os sintomas da paciente começaram no dia 25 de março, mesmo dia em que ela fez o exame para a coleta.

Além da Capa, o podcast do LIBERAL

Com o contexto da pandemia do novo coronavírus, palavras como quarentena e isolamento se tornaram populares, sendo utilizadas com frequência na mídia e nos pronunciamentos de governantes. Mas, afinal, como elas se diferem? O Além da Capa aborda a distinção entre o significado de ambas nesta sexta-feira.

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