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Americana

Americana fecha primeiro semestre com saldo positivo de 560 empresas

Entre janeiro e junho deste ano, foram criadas 1.009 novas empresas no município, enquanto o número de fechamentos chegou a 449

Por Ana Carolina Leal

12 de setembro de 2021, às 08h15 • Última atualização em 12 de setembro de 2021, às 08h16

Americana terminou o primeiro semestre de 2021 com saldo positivo de 560 empresas abertas, alta de 91% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o total era de 293. Entre janeiro e junho deste ano, foram criadas 1.009 novas empresas no município, enquanto o número de fechamentos chegou a 449.

Entre janeiro e junho deste ano, foram criadas 1.009 novas empresas no município – Foto: Ernesto Rodrigues / O Liberal

Em 2020, conforme dados da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), 646 novos negócios foram abertos nos primeiros seis meses do ano, enquanto 353 empreendedores decidiram encerrar suas atividades no município.

Segundo o professor Artur Soave Frezza, da área de Economia da FAM (Faculdade de Americana), essa retomada nas atividades econômicas no município se deve, principalmente, à flexibilização das atividades, assim como ao início da imunização contra o novo coronavírus (Covid-19).

A doutora em economia social Eliane Rosandiski, professora da PUC-Campinas, também aponta o avanço da vacinação como uma possibilidade de redução das medidas de distanciamento, o que impactou diretamente na retomada de diferentes atividades, sobretudo nos setores de comércio e de serviços.

Para o presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Wagner Armbruster, o saldo positivo no número de empresas neste ano se deve, também, às restrições impostas no ano passado, que geraram desemprego. Por isso, sem vagas no mercado formal, muitos americanenses decidiram empreender.

Armbruster destaca, no entanto, que mesmo entre os empresários mais experientes, há bastante otimismo para este ano, devido ao controle da pandemia, ao avanço da vacinação e à diminuição das medidas restritivas e ao desejo de consumo represado durante todo esse tempo.

“Antes da pandemia, havia uma perspectiva positiva para o crescimento econômico em 2020. Há um otimismo para que esse cenário retorne e as atividades econômicas atinjam um patamar normal”, explicou.

O economista Bruno Pissinato também aponta que o maior grupo responsável pela abertura de novas empresas neste ano foi o de empresário individual, o que sugere empreendimentos de capital de baixo valor, absorvendo o contingente de desempregados.

“Em 2021, os maiores responsáveis pelos saldos positivos foram os serviços e comércio, setores costumeiramente com menores requisitos financeiros para abertura de empresas”, disse.

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