18 de setembro de 2024 Atualizado 20:13

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Nossa Senhora das Dores

A força dos fiéis por trás da Festa da Padroeira

Voluntários compartilham suas histórias e mostram como a fé e a união fazem a festa acontecer

Por Ana Carolina Leal

06 de setembro de 2024, às 11h28 • Última atualização em 06 de setembro de 2024, às 16h24

Nos dias 7 e 8 de setembro, a Comunidade Nossa Senhora das Dores, em Americana, realizará a tão esperada Festa da Padroeira. O evento, que acontecerá na Rua Vicenzo Sardeli, no Jardim América 2, é marcado por celebrações religiosas, confraternização e, principalmente, pelo envolvimento dos voluntários que fazem tudo acontecer.

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Entre eles está Cleia Alves da Silva, de 49 anos, ajudante de cozinha e presença constante na festa há cerca de 15 anos. “Sempre auxiliei nas festas com a parte de organização das barracas e estandes e também na área da cozinha”, conta Cleia, que mantém uma relação profunda com a comunidade desde que se mudou para o bairro.

“Ser voluntário representa crescimento da comunidade. Sabemos as dificuldades que enfrentam diariamente, então, sempre que possível, estamos dispostos a ajudar e contribuir para o crescimento e para que sejam sempre festas lindas e cheias de amor”.

Leia mais sobre a Festa da Padroeira

Outro exemplo de dedicação é o casal Sandra do Carmo Muniz Vitório, de 55 anos, e Claudomiro Vitório, de 53 anos. Eles estão envolvidos nas atividades da comunidade há mais de 20 anos e, atualmente, são responsáveis pela barraca da batata frita durante a festa.

“Nossa relação com a Comunidade Nossa Senhora das Dores é de zelo pela sua casa e amor por seu filho Jesus”, explica Sandra. “Ser voluntário pra gente representa tudo de bom, um sentimento de retribuir um pouquinho tudo que Jesus Cristo e Nossa Mãe das Dores nos dá”, completa Claudomiro.

Lucia Maria Eduardo Costa, de 67 anos, também tem uma longa história de serviço voluntário na comunidade. “Minha relação com a Comunidade Nossa Senhora das Dores é de muito amor. Só como coordenadora da pastoral da saúde, fiquei por 10 anos. É um trabalho em que me sentia muito útil para a comunidade, além de ajudar em todas as festas da padroeira ao longo desses 30 anos”, relembra Lucia.

Há 10 anos participando da organização da festa, Matheus Lima, de 28 anos, afirma ser extremamente gratificante ver a evolução do evento ao longo dos anos.

“A cada ano, nos esforçamos para melhorar em algum aspecto, e é inspirador perceber como a festa tem crescido de forma significativa nos últimos anos, graças à dedicação e ao carinho de todos os voluntários envolvidos”, conclui. 

Faça parte do Club Class, um clube de vantagens exclusivo para os assinantes. Confira nossos parceiros!

Fiéis e o legado de devoção

Ao longo dessas décadas, muitos fiéis e voluntários contribuíram para manter viva a celebração da Festa de Nossa Senhora das Dores. Em homenagem a essas pessoas, destacamos o depoimento dos três fiéis mais antigos da comunidade, cujas histórias refletem o comprometimento e o amor que sustentam a festa e a vida da comunidade.

Helena Castello Machado – Foto: Leonardo Matos_Liberal

Falar da Comunidade Nossa Senhora das Dores é como falar da minha própria família. Quando a Irmã Amelinha trouxe a imagem para o bairro, as celebrações eram feitas nas casas, inclusive na minha, onde a catequese acontecia no quintal. Meu cunhado Pedro cedeu um salão para as celebrações até que conseguimos comprar um terreno. Lembro que o altar era uma mesa da minha casa, que foi usada por muitos anos até ser substituída por um altar de verdade. Sou ministra da Eucaristia há 35 anos. Também faço parte do movimento da Mãe Rainha há 28 anos. Rezo pelos membros dessa comunidade que vi nascer e crescer, e que me enche de alegria e satisfação”

Hellena Castello Machado, 85 anos
Esmeraldo Augusto dos Santos e Francisca Martins dos Santos – Foto: Leonardo Matos_Liberal

Participo da comunidade há mais de 35 anos e, graças a Deus, sempre estive disposto a ajudar no que fosse necessário. Na festa da padroeira, contribui em várias atividades, incluindo a tradição de doações de frango. Juntamente com o senhor Mário, passávamos de casa em casa com a carriola recolhendo as doações. Um dos lugares onde pude ajudar mais foi na venda das cartelas de bingo. Eu ia de casa em casa vendendo as cartelas, o que me permitia ser uma das pessoas da comunidade que mais vendia. Hoje, estou afastado devido à idade e problemas de saúde, mas é muito bonito ver a nova geração trabalhando e a festa crescendo a cada ano”

Esmeraldo Augusto dos Santos, 79 anos
Jandira Alves da Silva – Foto: Leonardo Matos_Liberal

Iniciei minha participação na comunidade há mais de 26 anos, assistindo às missas junto com meu marido, Mário Lemes da Silva, que faleceu há 5 anos. Nós sempre fomos ministros da Eucaristia e trabalhamos em vários movimentos dentro da comunidade. Durante muitos anos, estive à frente da pastoral dos coroinhas e da pastoral familiar. Ajudei na festa da padroeira em diversas funções. Mário contribuiu para a construção da igreja e organizava a doação de frangos com o senhor Esmeraldo. Atualmente, estou mais afastada devido à idade, mas continuo rezando por todos os voluntários que fazem a festa e a comunidade crescerem cada dia mais”

Jandira Alves da Silva, 76 anos

Publicidade