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Saúde

Americana registra 4ª morte por dengue e iguala 2º pior ano em número de mortes

Vítima é uma mulher de 68 anos, que morava no Jaguari; ela estava internada em um hospital público de Campinas

Por Gabriel Pitor

17 de maio de 2024, às 18h57 • Última atualização em 18 de maio de 2024, às 00h38

Foi confirmada nesta sexta-feira (17) a quarta morte por dengue em Americana neste ano, conforme dados do painel de monitoramento da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Segundo a prefeitura, a vítima é uma mulher de 68 anos, residente no bairro Jaguari, que estava internada em um hospital público de Campinas.

Ela tinha comorbidades, apresentou os primeiros sintomas em 13 de abril e faleceu no dia 20 do mesmo mês. De acordo com a análise do exame realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, o resultado identificou o sorotipo 1 da doença.

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Com esse falecimento, o município igualou 2019 como o segundo pior ano em número de óbitos em decorrência da dengue, conforme levantamento da Vigilância Epidemiológica de Americana. Desde 2014, quando teve início a série histórica, apenas 2022 fica à frente, com oito mortes contabilizadas.

Esses dados vão ao encontro de uma percepção de que a doença tem se tornado mais agressiva, principalmente neste ano. Em 2019 foram mais de 4,5 mil casos confirmados para quatro óbitos — o que representa, proporcionalmente, um óbito a cada 1,1 mil infectados.

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Já em 2022 foram 4,3 mil positivados para a dengue, ou seja, uma morte a cada 537 casos. Por fim, neste ano, com os 1.670 infectados até esta sexta, a proporção é de um falecimento a cada 417 confirmados.

Ainda conforme levantamento da Vigilância Epidemiológica, os casos tendem a cair cerca de 80% de maio para junho, quando há queda nas temperaturas. Porém, em 2024 ainda não foi registrada uma onda de frio na RPT (Região do Polo Têxtil), o que pode influenciar os dados.

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A região chegou ao 10º óbito por conta da dengue. Além dos quatro em Americana, também foram registradas duas mortes em Santa Bárbara d’Oeste e em Hortolândia, bem como uma em Sumaré e em Nova Odessa. As cinco cidades, juntas, têm 22 óbitos em investigação.

O quadro mais grave da doença tem sido constatado em Nova Odessa, que está próxima dos 3 mil confirmados — o que representa 4,77% dos 62.019 habitantes, de acordo com o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sumaré tem o maior número de infectados, com 3.588.

Veja números da dengue na Região do Polo Têxtil, segundo o painel de monitoramento do Estado:

MunicípioNúmero de casosÓbitosÓbitos em investigação
Americana1.67043
Hortolândia1.12425
Nova Odessa2.96214
Santa Bárbara3.58813
Sumaré3.43627
Região12.7801022

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