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Mundo

EUA distribuem vacina e aplicação deve começar hoje

Com 328 milhões de habitantes, os EUA querem vacinar 100 milhões até o final do primeiro trimestre de 2021

Por Agência Estado

14 de dezembro de 2020, às 07h06 • Última atualização em 14 de dezembro de 2020, às 08h00

A pesquisa está na fase 3, que testa a eficácia em larga escala - Foto: Medical photo created by wirestock - www.freepik.com

A primeira leva de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pelo laboratório BioNTech começou a ser transportada da fábrica da farmacêutica aos Estados americanos neste domingo, 13. Com a aprovação da agência reguladora do país, a FDA, para o uso emergencial, na noite de sexta-feira, 11, as doses podem começar a ser aplicadas nesta segunda, 14.

Até quarta-feira, 16, 2,9 milhões de doses devem chegar a cerca de 600 locais de aplicação. Os primeiros a receber as doses serão profissionais de saúde e moradores e trabalhadores de casas de repouso e clínicas médicas.

Cerca de 185 mil frascos começaram a ser transportados ontem, o que atraiu curiosos ao aeroporto de Grand Rapids, em Michigan. Cada frasco tem cinco doses da vacina.

Os EUA prometem vacinar 20 milhões de americanos até o final de dezembro. Para isso, o governo conta com a aprovação pela FDA de uma segunda vacina, além do imunizante da Pfizer, a elaborada pela farmacêutica Moderna. Os dois imunizantes exigem duas doses de vacinação. Para alcançar 20 milhões de americanos, portanto, o país precisa de 40 milhões de doses.

Depois da aprovação da vacina da Pfizer e da BioNTech pela FDA na sexta-feira, o Centro de Controle de Doenças (CDC) aprovou e recomendou a vacinação de americanos com 16 anos de idade ou mais.

Com 328 milhões de habitantes, os EUA querem vacinar 100 milhões até o final do primeiro trimestre de 2021. O presidente eleito, Joe Biden, que toma posse no dia 20 de janeiro, se comprometeu a distribuir 100 milhões de doses nos primeiros 100 dias de governo.

Em entrevista ao Estadão, a especialista e integrante do time de Biden para combate à pandemia durante a transição, Luciana Borio, afirmou que os Estados não receberam recursos financeiros e preparação logística suficientes para realizar a vacinação na segunda fase, quando um maior número de doses estiver disponível e a vacinação em massa começar para mais grupos da população.

Vacinação na Casa Branca

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou no fim da noite deste domingo (13), em sua conta oficial no Twitter, que funcionários da Casa Branca deverão ser vacinados contra a Covid-19 “mais adiante”, a menos em casos de necessidade específica. “Eu pedi que esse ajuste (no cronograma de vacinação) fosse feito”, disse Trump, após notícia de que autoridades próximas ao presidente estariam entre as primeiras pessoas a receber a vacina nos EUA gerar críticas nas redes sociais.

Ainda no Twitter, Trump disse que sua vacinação ainda não está programada, mas que está ansioso para ser imunizado “no momento “apropriado”. Na noite de sexta-feira (11), a agência reguladora de remédios e alimentos dos EUA, a FDA, aprovou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech. A expectativa é que a vacinação no país comece nesta segunda-feira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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